segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Os chefs ‘invisíveis’ da alta gastronomia

Os segundos na hierarquia não gozam dos holofotes, mas são fundamentais

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Comunhão de princípios. A chef estrelada Roberta Sudbrack (à esquerda) ao lado de seu braço direito, a mineira Lydia Shiihara
Foto: O Globo / Cecilia Acioli
Comunhão de princípios. A chef estrelada Roberta Sudbrack (à esquerda) ao lado de seu braço direito, a mineira Lydia Shiihara - O Globo / Cecilia Acioli

RIO - Anônimos no salão, imprescindíveis na cozinha. Os sous-chefs (ou subchefs) são o braço direito dos grandes nomes da gastronomia, estão em segundo lugar na hierarquia dos restaurantes e têm todo aquele trabalho e aquela responsabilidade com que seus mestres também arcam. Com um detalhe: não levam a fama. Além de ajudarem na coordenação da equipe, controlam estoques, fazem contas, conferem o processo criativo para que tudo saia perfeito e, claro, colocam a mão na massa. 
A estrelada chef Roberta Sudbrack diz que não entregaria o cargo a alguém desconhecido, mesmo que tivesse um currículo invejável. Para ela, essa é uma relação profunda, familiar, quase íntima. Não à toa, colocou a responsabilidade de sua casa no Jardim Botânico nas mãos da mineira, filha de japoneses, Lydia Shiihara, há quatros anos trabalhando com ela.
— A função de sous-chef não é uma escolha, mas uma conquista. É a pessoa à qual você entrega a sua cozinha. E, para mim, sempre será alguém que comunga dos mesmos princípios que eu, que entende a minha filosofia de que o ingrediente tem que aparecer, e não o chef. Lydia é uma pessoa única, séria e coerente, conquistou essa posição — defende Sudbrack, uma das participantes do Rio Gastronomia, uma realização O GLOBO, com apresentação da RioTur, patrocínio master da CEG e do Sebrae, patrocínio do Azeite Gallo e Nextel, apoio Senac, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Air France e Deli Delícia, parceria do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio).
Com a humildade de uma aprendiz, Lydia mostra profunda admiração pela mestre. Escuta atentamente cada uma das instruções e faz questão de segui-las à risca. Tanto capricha no sabor quanto na estética do prato, a ponto de corrigir a própria chef.
— Uma bronca da Lydia é pior que a minha. Inclusive, quando levo, fico péssima — brinca Sudbrack. 



A linha dura também é rotina nas cozinhas de Jan Santos (do Ibérico e do Entretapas). Segundo ele, “sua” Andréa Mesquita tem carinha de fofa, mas é osso duro de roer. O pulso firme e a capacidade de gestão de Andréa conquistaram a confiança de Jan no espanhol Entretapas, onde ela ficou por quase dois anos, até ser convidada para liderar a mais nova menina dos olhos do chef: a cozinha do Ibérico, aberto há quatro meses no Jardim Botânico, com a fama do primeiro restaurante sustentável do país. Para o lugar dela no Entretapas, Jan escalou o italiano Stefano Panaia.
— Cozinhar é obrigação, mas ser chef e sous-chef é mais que isso: é saber liderar, sobretudo pessoas — define Jan, lembrando que entrevistou Andréa umas oito vezes antes de “formalizar a união”, mesmo sabendo de sua imersão em restaurantes da Catalunha por sete anos.
Andréa, por sua vez, não está nem um pouco preocupada em levar a fama.
— Sou muito tímida, gosto de ficar nos bastidores, cozinhando — justifica.
Os holofotes também não são fundamentais para Rodrigo Guimarães, há quatro anos segundo chef do Oro, restaurante do badalado chef Felipe Bronze. A ele cabe “reger a orquestra”, cuidando de tudo quando Bronze está em reuniões e viagens, além das gravações da série “O mago da cozinha” do “Fantástico”, na Rede Globo, e do programa “Comidinhas de chef”, no canal GNT. 
— A cozinha não é o trabalho de um ou dois, mas a dedicação de muitos. O sucesso do Oro se deve a uma equipe de dez pessoas, e o Felipe sempre diz isso — resume Guimarães.
Como Felipe Bronze define, o sous-chef é uma peça fundamental: faz a ponte entre a ideia do chef e o dia a dia da equipe. E quem pensa que a admiração vem de um lado só, do pupilo para o mestre, engana-se. 
— Sou fã do Rodrigo. Ele é mais técnico, mais pontual, mais regrado e disciplinado do que eu jamais fui. Ele é meu complemento, é parte fundamental do sucesso do negócio — declara Felipe Bronze. 
Admiração é algo que chama a atenção também na história do chef italiano Luciano Boseggia e do pernambucano Januário de Andrade, conhecido com Badaró. Eles trabalham juntos há 18 anos, desde o Fasano da Haddock Lobo,k em São Paulo. Vieram para o Rio, passaram por altos e baixos e por salões como o da Forneria São Sebastião e o do Gero e agora, há três anos, estão no Alloro, restaurante do hotel Windsor. E, depois de aprender exaustivamente sobre cozinha italiana, Badaró se prepara para um voo solo: abrirá uma casa de massas no estilo “pegar e levar”, na Aníbal de Mendonça, em Ipanema.
— Ainda não sei se vou deixar o Boseggia. São muitos anos juntos, estamos em negociação, “discutindo a relação” — brinca Badaró, ainda confuso com a mudança.
Enquanto não chegam a um consenso, Boseggia aproveita para curtir os últimos momentos do companheiro em sua cozinha em tempo integral.
— Por mim, ele ficaria ao meu lado a vida toda. É como um casamento: quando você está há muitos anos ao lado de uma pessoa, já sabe, só de olhar, o que ela está pensando — diz Boseggia. 
Outra parceria de sucesso intercontinental é a do italiano Luca Orini com Filipe Rizzato, no Cipriani, do Copacabana Palace. Com 11 anos de carreira, Rizzato abriu mão da chefia no Quadrifoglio e apostou na mudança. Está há um ano ao lado de Luca.
— Optei por aprender mais um pouco, com um chef experiente de outro país. Ter essa troca é fundamental — avalia Rizzato, que já passou pela Locanda Locatelli, em Londres, com uma estrela Michelin, e pelo L’Indret, em Barcelona.
De estagiário a sous-chef
O segundo homem na cozinha de Rafael Costa e Silva, do Lasai, é o chef Thiago Gouveia, de 29 anos. Os parceiros se conheceram ainda na Espanha, no período em que Rafa era chef do Mugaritz; e Thiago, estagiário. Os dois se distanciaram quando Rafa veio para o Brasil com o projeto do Lasai. 
Nos dois anos de obras até ter o salão aberto, Thiago aproveitou para se especializar. Trabalhou em outros restaurantes espanhóis renomados, como o El Bulli, do espanhol Ferran Adrià. Retornou ao Brasil, estagiou no Dom, de Alex Atala. Antes mesmo de abrir o Lasai, Rafa sabia que ele era “o cara”.
— Por tudo o que vi no Mugartiz, percebi que ele estava pronto para ser sub-chef. Dividimos praticamente todo o trabalho. No Brasil, o líder ainda tem que ter uma qualidade a mais: se dedicar às pessoas. Os clientes são bastante sensíveis — avalia Rafa Costa e Silva.
Em alguns pontos, o aprendiz supera o mestre: 
— Ele faz alho e óleo melhor do que eu — conta Rafa.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aeroporto de Claudio ‘cola’ em Aécio com nova denúncia de trabalho escravo

4/8/2014 12:37
Por Redação - de São Paulo e Belo Horizonte

Aécio Neves
Aécio Neves tem sido pressionado por uma série de denúncias relativas ao sem desempenho como governador de Minas Gerais
Não bastassem as pesquisas de opinião que chegam ao público, ao longo desta semana, o aeroporto da pequena cidade mineira de Cláudio anexa novas denúncias e suspeitas que chegam às redes sociais e ‘colam’ no candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves, novos dados negativos para sua campanha. À construção da infraestrutura aeroportuária não credenciada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) soma-se, agora, a denúncia de inspetores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de que, em outubro de 2009, uma inspeção de auditores fiscais, com a presença do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal, encontrou 80 cortadores de cana de uma destilaria da região, dos mesmos proprietários da área desapropriada para as obras. Os empregados trabalhavam em regime análogo ao da escravidão.
Por conta dessa fiscalização, a Destilaria Alpha Ltda foi responsabilizada pela situação e inserida no cadastro de empregadores flagrados com mão de obra análoga à de escravo em junho do ano passado – a chamada “lista suja”. Membros da família Tolentino, a mesma da avó materna de Aécio, respondem pela Destilaria Alpha, produtora de álcool e cachaça, e detêm a chave do cadeado que impede o acesso ao público no aeroporto de Claudio. A relação, mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é utilizada por bancos públicos e privados e empresas nacionais e estrangeiras para evitar negócios com empresas inidôneas.
O relatório da fiscalização resultante do resgate dos trabalhadores em Cláudio detalha, com provas documentais e entrevistas, como se dava o processo para burlar a lei e tirar da Destilaria Alpha a responsabilidade trabalhistas pelos cortadores de cana. Segundo o relatório, apesar de todos os pressupostos de relação de emprego se darem com a Destilaria Alpha Ltda e do cultivo de cana-de-açúcar ser uma de suas atividades-fim, a mesma valeu-se de um aliciador de mão de obra, de nome José do Carmo Pereira dos Santos e alcunha Gambá‘ para arregimentar esses trabalhadores em seu município de origem já pelo terceiro ano consecutivo, conforme afirma o relatório com base em depoimentos e análise documental.
Embora conte com a simpatia dos meios de comunicação ligados ao capital internacional, o senador mineiro que concorre à sucessão presidencial não tem conseguido evitar que tais associações negativas ganhem os comentários no dia-a-dia dos brasileiros, reforçada a tese de que há mais denúncias porvir, ao longo dos próximos dias. Segundo o ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, estas seriam apenas ‘a ponta do iceberg’. Na próxima quinta-feira, o Instituto Ibope divulgará o levantamento que medirá a opinião do eleitorado após as denúncias de que Neves construiu um aeroporto em fazenda que pertenceu ao seu tio-avô, quando era governador de Minas Gerais, com R$ 14 milhões de recursos públicos. O questionário está nas ruas desde o domingo.
Nas respostas que deu sobre o episódio, Aécio defendeu com veemência a importância da obra para a região mineira e admitiu ter usado a pista, que não tinha homologação da Anac, “inadvertidamente”. Segundo o candidato, ele pousou com uma aeronave da família por “umas três ou quatro vezes”.
– A obra foi corretíssima. O que há, na verdade, é uma grande demora da Anac para fazer essas homologações. E foi de forma inadvertida (o uso da pista), não me preocupei efetivamente em saber se havia ou não homologação da pista. Isso é um erro, eu assumo esse erro – admitiu.
A pesquisa Ibope, encomendada pela Rede Globo, será levada a 2.506 entrevistados em todo o Brasil até quinta-feira 7, data da divulgação pela emissora. Também serão realizadas pelo instituto pesquisas nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Na quarta-feira, o instituto Vox Populi também divulgará pesquisa eleitoral realizada com 1.265 entrevistados.
Muda o assunto
Na tentativa de superar esta que, de longe, é a pior crise que já se abateu sobre a campanha do senador tucano, Neves tentou mudar o foco do assunto, nesta segunda-feira, ao repercutir as denúncias publicadas na revista semanal de ultradireita Veja, sobre possível treinamento de executivos da Petrobras em situação de crise, para falar sobre os investimentos realizados na refinaria de Pasadena (EUA). O candidato classificou a matéria como “absolutamente grave” e disse que seu partido anunciará, na próximas horas, as medidas que irá tomar. A reportagem da revista alega que aqueles dirigentes da estatal de petróleo que compareceram a audiências na CPI sobre o tema recebiam antes perguntas a serem feitas pelos senadores, para não serem pegos de surpresa e já terem respostas prontas.
– É algo absolutamente grave, porque foi, na verdade, montada uma farsa, e nós queremos saber até onde isso foi – disse Aécio a jornalistas, na capital paulista.
A CPI da Petrobras no Senado foi criada com o objetivo, entre outras tarefas, de apurar denúncias de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, quando a presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, era presidente do Conselho da estatal. Segundo o presidenciável, Aloysio Nunes, seu companheiro de chapa e líder do PSDB no Senado, irá a Brasília para discutir inclusive com os advogados do partido o que será feito.
– O PSDB tomará todas as medidas judiciais cabíveis – disse Aécio.
Emissário de Neves para tratar do assunto, o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy, disse nesta manhã que uma das primeiras medidas a serem adoradas será o pedido de “substituição” do ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, a quem o assessor especial Paulo Argenta é subordinado. Imbassahy reuniu a bancada antes do almoço. Argenta seria um dos responsáveis pela elaboração de parte das perguntas encaminhadas aos representantes da Petrobras, como o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli. Imbassahy diz duvidar que (a presidenta) Dilma (Rousseff) desconheça “esse esquema”. Ela reagiu:
– O PSDB faz as representações que quiser. Essa é uma questão que deve ser respondida pelo Congresso.
Dilma participava da inauguração de uma unidade de saúde, em Guarulhos. O ministro Berzoini não havia se pronunciado sobre o assunto, até o fechamento desta reportagem.


domingo, 3 de agosto de 2014

Ibope: Pimentel tem 25% e Pimenta da Veiga 21% nas intenções de voto em MG

Rayder Bragon
Do UOL, em Belo Horizonte
 
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) aponta o candidato Fernando Pimentel (PT) em primeiro lugar, dentro da margem de erro, na preferência do eleitorado mineiro na disputa para o cargo de governador. Ele tem 25% das intenções de voto. Na segunda colocação, aparece Pimenta da Veiga (PSDB), que deverá polarizar a disputa deste ano com Pimentel. O candidato aparece com 21%. Por conta da margem de erro de três pontos percentuais, o Ibope considera um empate técnico.



Intenção de voto

Governador de Minas Gerais


Fernando PimentelPT

25

Pimenta da VeigaPSDB

21

Tarcisio DelgadoPSB

3

Outros

7

Brancos e nulos

13

Indecisos

31
Em terceiro lugar, está Tarcísio Delgado (PSB), com 3%. Logo em seguida vêm Andre Alves (PHS) e Eduardo Ferreira (PSDC), ambos com 2% das intenções de voto. Os candidatos Cleide Donária (PCO), Fidélis (PSOL) e Professor Tulio Lopes (PCB) somaram 1% das intenções cada.
Os votos brancos e nulos somam 13%, não sabe ou não responderam são 31%.
A pesquisa ouviu 1.512 eleitores entre os dias 26 e 28 de julho em todo o Estado e foi encomendada pela "TV Globo". Ela está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número MG-00058/2014.
O Ibope também ouviu os eleitores sobre a rejeição aos candidatos. Pimentel soma 12%, Pimenta da Veiga aparece com 10%, Cleide e Fidélis 9% cada, André 8%, Tarcísio 7%, Eduardo e Túlio, 6%, cada um. Trinta por cento dos ouvidos votariam em qualquer um dos candidatos e 34% não souberam ou não responderam.

Aprovação de governo

A pesquisa também aferiu a administração do atual governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho (PP). Segundo o levantamento, 32% dos entrevistados disseram que o governo do pepista é considerado ótimo/bom. Para 35%, a administração do governador é regular. Já 18% do eleitorado considerou o governo estadual como ruim/péssimo. Por fim, 14% não souberam responder.

Senado

O Ibope avaliou também a disputa pelo Senado. Segundo a pesquisa, o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) é o preferido de 38% do eleitorado, seguido pelo empresário Josué Alencar (PMDB), que tem 7% da preferência.



Rejeição dos candidatos

Governador para Minas Gerais


Fernando PimentelPT

12

Pimenta da VeigaPSDB

10

Cleide DonáriaPCO

9

Andre AlvesPHS

8

Outros

28

Nenhum

30

Não sabem

34
Edilson Nascimento (PTdoB), Margarida Vieira (PSB) e Tarcísio (PSDC) tem 2% cada, e Geraldo Batata (PSTU), Graça (PCO) e Pablo Lima (PCB) foram apontados por 1% dos pesquisados. Pelo levantamento, 15% do eleitorado vai votar em branco ou nulo, enquanto 31% não sabem em quem votarão ou não responderam.

Representações e alfinetadas

As campanhas de Pimenta da Veiga (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), principais candidatos ao governo estadual, já entraram nos tribunais, com os dois lados acionando a Justiça Eleitoral com denúncias de supostas irregularidades.
Os candidatos e aliados também aproveitam os eventos de campanha pelo Estado para, além de divulgar as promessas ao eleitor, às vezes trocar alfinetadas.
Na última, Pimentel ironizou nesta terça-feira (29) os adversários ao dizer que uma das "grandes obras" do PSDB --que governa Minas Gerais há 12 anos-- teria sido o "aeroporto da fazenda do titio", referindo-se ao aeródromo de Cláudio (133 km de Belo Horizonte), construído na administração de Aécio Neves (2008), quando ele era governador do Estado, em terreno do tio-avô do candidato tucano ao Planalto. O local foi desapropriado, mas ainda não recebeu homologação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para funcionar.
Já os tucanos lembraram um processo movido contra Pimentel que o acusa de ter "concorrido ativamente" para desvio de R$ 5 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, quando o petista era prefeito da capital mineira. Pimentel nega as acusações.
A ação aponta que a prefeitura contratou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte para a implantação do projeto "Olho Vivo", que consistia na instalação de mais de 70 câmeras de segurança no na região central da cidade. A contratação, segundo a denúncia, foi uma maneira de não ser feita a licitação.
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Campanha eleitoral pelo Brasil 201433 fotos

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7.jul.2014 - O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PT, Fernando Pimentel, escolheu o Café Nice, na praça Sete, na capital mineira, para as atividades do segundo dia de campanha. O local é ponto de encontro dos candidatos que fazem campanha em Belo Horizonte. Ele informou que após a Copa do Mundo retomará os trabalhos das "Caravanas da Participação", que na pré-campanha fez mais de 30 visitas pelo interior do Estado Lincon Zarbietti/O Tempo/Estadão Conteúdo



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