Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte
O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), assinou convênio nesta segunda-feira (21) com superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais para que guardas municipais passem a trabalhar com armas de fogo em locais considerados de risco na capital mineira. Ainda não há data definida para colocar em prática o convênio.
O convênio era o último entrave para o procedimento e uma das condições previstas no Estatuto do Desarmamento, Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e da legislação complementar que tratam sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição.
Até então, os agentes trabalhavam munidos apenas de cassetetes e coletes à prova de bala. A alegação da prefeitura para dotar a guarnição de armas letais, além de permitir maior proteção ao guarda, baseou-se em mapeamento de locais onde funcionam órgãos da administração pública que tenham sido alvo de ocorrências mais graves, ou tenham potencial para incidentes que exijam intervenção armada.
Segundo a assessoria de imprensa da Guarda Municipal, os endereços onde os agentes vão trabalhar armados não vão ser divulgados por questão de segurança. A análise de ocorrências servirá para identificar onde há necessidade do uso. Se as incidências diminuírem, as armas são transferidas para guardas em locais que as exijam, informou a assessoria do órgão.
“Um posto de saúde que funcione em uma favela não tem que ter necessariamente a presença de um guarda armado. Mas, por exemplo, em um local como uma unidade de pronto-atendimento, que atenda pessoas baleadas ou esfaqueadas, merece atenção por haver a hipótese de o agressor invadir o local na tentativa de executar o ferido”, avaliou Genedempsey Bicalho Cruz, secretário municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, cuja pasta é responsável pela guarda municipal. Ele afirmou que os agentes foram treinados além da carga horária que exige a lei.
Segundo a prefeitura, ao todo serão 350 guardas munidos com revólveres 38 e pistolas semiautomáticas. A corporação é formada por 1.850 homens, treinados pela Polícia Militar em curso de tiro e que passaram por avaliação psicológica.
Para receberem o armamento, será necessário reciclagem do curso de tiro e um novo teste de avaliação psicológica. O porte de arma será expedido pela PF. Os que não forem portar as armas de fogo vão ter acesso a armas não-letais, como armas de choque, ainda não adquiridas pelo órgão.
Criada em 2003, a Guarda Municipal é responsável pela a vigilância de locais da administração pública da cidade, e em postos de saúde e escolas da prefeitura, além de auxiliar a polícia militar a fiscalizar o trânsito da cidade. Ainda conforme a assessoria, se necessário, os guardas portarão armas inclusive nesses locais.
Extrapolando funções
Para o conselheiro federal da seccional de Minas Gerais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Mário Quintão Soares, a medida pode provocar efeito contrário ao desejado pela prefeitura. “O tempo foi muito exíguo para treinar alguém para manusear armas letais. Essas pessoas aprenderam apenas a atirar. O curso psicológico também é escasso para a formação de quem vai portar esse tipo de armamento”, afirma.
Ainda de acordo com ele, a medida extrapola as funções para as quais a corporação foi formada. “A guarda municipal está extrapolando as suas competências. Ela foi criada apenas para preservar o patrimônio público e, com esse convênio, nos entendemos que ela passa a complementar um serviço que é exclusivo da Polícia Militar”, disse o conselheiro, que defende aumento no efetivo da polícia mineira para que apenas os militares possam fazer a segurança em locais instáveis.
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segunda-feira, 21 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
MG: Pelo Sensus, Pimentel ou Hélio teriam desempenho parecido contra Anastasia
MG: Pelo Sensus, Pimentel ou Hélio teriam desempenho parecido contra Anastasia
O PT divulgou os primeiros números da pesquisa que contratou junto ao Instituto Sensus sobre a sucessão em Minas. O PMDB também contratou uma pesquisa ao Ibope, cuja coleta de dados termina hoje. Na segunda, está marcada uma reunião entre os dois partidos para, de posse dos resultados das duas pesquisas, analisarem o quadro eleitoral. Em tese, terá candidato próprio quem estiver melhor colocado.
Na pesquisa Sensus, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), aparece melhor colocado na espontânea e com menor rejeição que o peemedebista Hélio Costa. Na estimulada, tanto Pimentel como Hélio Costa lideram na casa dos 30% contra o atual governador Antonio Anastasia (PSDB). O detalhe é que comparado a outras pesquisas, Anastasia, o “poste” de Aécio Neves, está crescendo.
Resta saber se o Ibope contratado pelo PMDB agradará mais a Hélio Costa, assim como a Sensus, a princípio, agrada mais a Pimentel e como os partidos vão decidir quem será o candidato se permanecer um quadro indefinido.
Eis os números:
Espontânea
Fernando Pimentel (PT) - 10%
Antonio Anastasia (PSDB) – 9%
Hélio Costa (PMDB) – 7%.
Estimulada – Cenário 1
Hélio Costa – 32%
Anastasia – 21%
Estimulada – Cenário 2
Pimentel – 30%
Anastasia – 21%
Palpite do Blog: o candidato da base Lulista em Minas será Hélio Costa.
Por Alexandre Campbell
Blog do Campbell: http://www.blogdocampbell.com.br/2010/06/mg-pelo-sensus-pimentel-ou-helio-teriam.html#ixzz0prQ5SwFL
O PT divulgou os primeiros números da pesquisa que contratou junto ao Instituto Sensus sobre a sucessão em Minas. O PMDB também contratou uma pesquisa ao Ibope, cuja coleta de dados termina hoje. Na segunda, está marcada uma reunião entre os dois partidos para, de posse dos resultados das duas pesquisas, analisarem o quadro eleitoral. Em tese, terá candidato próprio quem estiver melhor colocado.
Na pesquisa Sensus, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), aparece melhor colocado na espontânea e com menor rejeição que o peemedebista Hélio Costa. Na estimulada, tanto Pimentel como Hélio Costa lideram na casa dos 30% contra o atual governador Antonio Anastasia (PSDB). O detalhe é que comparado a outras pesquisas, Anastasia, o “poste” de Aécio Neves, está crescendo.
Resta saber se o Ibope contratado pelo PMDB agradará mais a Hélio Costa, assim como a Sensus, a princípio, agrada mais a Pimentel e como os partidos vão decidir quem será o candidato se permanecer um quadro indefinido.
Eis os números:
Espontânea
Fernando Pimentel (PT) - 10%
Antonio Anastasia (PSDB) – 9%
Hélio Costa (PMDB) – 7%.
Estimulada – Cenário 1
Hélio Costa – 32%
Anastasia – 21%
Estimulada – Cenário 2
Pimentel – 30%
Anastasia – 21%
Palpite do Blog: o candidato da base Lulista em Minas será Hélio Costa.
Por Alexandre Campbell
Blog do Campbell: http://www.blogdocampbell.com.br/2010/06/mg-pelo-sensus-pimentel-ou-helio-teriam.html#ixzz0prQ5SwFL
quarta-feira, 2 de junho de 2010
PMDB ameaça adiar convenção nacional
ZERO HORA
Partido não quer que PT lance Fernando Pimental como candidato ao governo de Minas Gerais
Em uma reunião tensa do conselho político da pré-campanha da petista Dilma Rousseff, o PMDB nacional ameaçou ontem adiar a convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 12, caso o PT de Minas Gerais insista em lançar a candidatura de Fernando Pimentel ao governo do Estado.
A convenção é para formalizar o nome do presidente da Câmara e do PMDB, deputado Michel Temer (SP), como vice na chapa de Dilma Rousseff. A cúpula do PMDB quer que o PT mineiro bata o martelo no domingo, dia 6, a favor da candidatura do ex-ministro e senador Hélio Costa (PMDB-MG) ao governo de Minas.
Diante da perspectiva de falta de acordo, as direções nacionais do PMDB e do PT já agendaram uma reunião para segunda-feira, dia 7, para discutir a situação da aliança mineira entre os dois partidos.
— Queremos apenas que se cumpra o que foi combinado. Vou defender que não se faça convenção com essa pendência em Minas Gerais — afirmou o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Partido não quer que PT lance Fernando Pimental como candidato ao governo de Minas Gerais
Em uma reunião tensa do conselho político da pré-campanha da petista Dilma Rousseff, o PMDB nacional ameaçou ontem adiar a convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 12, caso o PT de Minas Gerais insista em lançar a candidatura de Fernando Pimentel ao governo do Estado.
A convenção é para formalizar o nome do presidente da Câmara e do PMDB, deputado Michel Temer (SP), como vice na chapa de Dilma Rousseff. A cúpula do PMDB quer que o PT mineiro bata o martelo no domingo, dia 6, a favor da candidatura do ex-ministro e senador Hélio Costa (PMDB-MG) ao governo de Minas.
Diante da perspectiva de falta de acordo, as direções nacionais do PMDB e do PT já agendaram uma reunião para segunda-feira, dia 7, para discutir a situação da aliança mineira entre os dois partidos.
— Queremos apenas que se cumpra o que foi combinado. Vou defender que não se faça convenção com essa pendência em Minas Gerais — afirmou o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
terça-feira, 1 de junho de 2010
Beijaria os pés dela, deixaria ela me bater, diz Guilherme de Pádua sobre Glória Perez (Postado por Danuza Peixoto)
DE BELO HORIZONTE
O ex-ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, em 1992, disse que beijaria os pés da mãe da vítima, Glória Perez, e deixaria que ela batesse nele se tivesse a oportunidade de um encontro. Ele deu uma entrevista à revista "Viver Brasil", com circulação em Minas Gerais.
"Já sonhei com esse momento. Acho que beijaria os pés dela, deixaria ela me bater. Eu ia ter para dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido, é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas", disse Pádua, acrescentando que "o mundo precisa de perdão".
Folha Imagem
Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez
Em liberdade desde 1999 e funcionário da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, Pádua encheu a entrevista de referências à crença evangélica, à qual se converteu na prisão. Questionado se a vida que levava foi o principal motivador do crime, concordou: "Acho que sim (...) Só queria saber de mulherada, droga, gandaia".
Assim como havia feito em entrevista ao "Programa do Ratinho", do SBT, em 8 de abril, Pádua se negou a dar detalhes do crime.
Ele repetiu que foi ameaçado pelo Twitter de ser processado se citasse o caso e que recebeu uma correspondência dos advogados de Glória Perez com um alerta oficial de que não pode falar sobre o crime. O ex-ator disse, no entanto, que tem informações que "para a maioria das pessoas seriam fatos novos" e que só a versão da acusação ficou conhecida.
Ele fez mistério sobre novidades do crime no livro que sua atual mulher, Paula Maia, que conheceu na igreja, acaba de lançar: "Que Amor é Esse? A história Real de Guilherme de Pádua". "Talvez tenha coisas que você não está esperando. É igual a um filme, não posso contar o final".
Reclusão
Pádua disse sentir falta de não poder sair, sob o risco de ser hostilizado pela população. "Minha esposa não vai a um restaurante quase nunca. Muitas vezes falo para ela ir com o pessoal. Eu evito bem". Ele disse ter vontade de ter filhos com a atual mulher, mas teme que a criança sofra. "Imagina as outras criancinhas falando, os adultos. O ser humano gosta de pisar".
Ele declarou ainda que pensa muito em mudar de país, mas teme ir de forma ilegal. "Conhecemos gente que vai até com coiote, mas sei que se for eu, alguém vai descobrir e vai dar zebra. Para mim, o ideal seria morar em outro país, que já daria uma aliviada boa", afirmou.
Apesar da reclusão, o ex-ator diz se considerar feliz porque aceita "que essa vida é passageira". Ele contou não saber como medir se pagou o que tinha que pagar. "O que sei é que o que a lei mandou eu fazer, eu fiz (...) Os erros que a gente cometeu na vida, as pessoas que magoamos, como medir isso?".
O ex-ator Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, em 1992, disse que beijaria os pés da mãe da vítima, Glória Perez, e deixaria que ela batesse nele se tivesse a oportunidade de um encontro. Ele deu uma entrevista à revista "Viver Brasil", com circulação em Minas Gerais.
"Já sonhei com esse momento. Acho que beijaria os pés dela, deixaria ela me bater. Eu ia ter para dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido, é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas", disse Pádua, acrescentando que "o mundo precisa de perdão".
Folha Imagem
Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez
Em liberdade desde 1999 e funcionário da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, Pádua encheu a entrevista de referências à crença evangélica, à qual se converteu na prisão. Questionado se a vida que levava foi o principal motivador do crime, concordou: "Acho que sim (...) Só queria saber de mulherada, droga, gandaia".
Assim como havia feito em entrevista ao "Programa do Ratinho", do SBT, em 8 de abril, Pádua se negou a dar detalhes do crime.
Ele repetiu que foi ameaçado pelo Twitter de ser processado se citasse o caso e que recebeu uma correspondência dos advogados de Glória Perez com um alerta oficial de que não pode falar sobre o crime. O ex-ator disse, no entanto, que tem informações que "para a maioria das pessoas seriam fatos novos" e que só a versão da acusação ficou conhecida.
Ele fez mistério sobre novidades do crime no livro que sua atual mulher, Paula Maia, que conheceu na igreja, acaba de lançar: "Que Amor é Esse? A história Real de Guilherme de Pádua". "Talvez tenha coisas que você não está esperando. É igual a um filme, não posso contar o final".
Reclusão
Pádua disse sentir falta de não poder sair, sob o risco de ser hostilizado pela população. "Minha esposa não vai a um restaurante quase nunca. Muitas vezes falo para ela ir com o pessoal. Eu evito bem". Ele disse ter vontade de ter filhos com a atual mulher, mas teme que a criança sofra. "Imagina as outras criancinhas falando, os adultos. O ser humano gosta de pisar".
Ele declarou ainda que pensa muito em mudar de país, mas teme ir de forma ilegal. "Conhecemos gente que vai até com coiote, mas sei que se for eu, alguém vai descobrir e vai dar zebra. Para mim, o ideal seria morar em outro país, que já daria uma aliviada boa", afirmou.
Apesar da reclusão, o ex-ator diz se considerar feliz porque aceita "que essa vida é passageira". Ele contou não saber como medir se pagou o que tinha que pagar. "O que sei é que o que a lei mandou eu fazer, eu fiz (...) Os erros que a gente cometeu na vida, as pessoas que magoamos, como medir isso?".
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