O homem de 32 anos que sequestrou a prima de 14 anos em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado, exigiu que as Polícias Civil e Militar saiam do caso para libertar a refém.
Ele fez contato com uma rádio da cidade na noite desta segunda-feira (2) e falou por poucos minutos sobre o pedido. A adolescente também manteve contato. Ela conversou rapidamente com uma psicóloga e disse estar bem. Enquanto isso, parentes da adolescente, a esposa e os filhos do sequestrador passaram a segunda-feira na delegacia de São Roque de Minas aguardando contato.
Na ligação feita para a rádio, a psicóloga perguntou se a adolescente a estava ouvindo e ela respondeu que queria saber quem era. Em seguida, a psicóloga disse que queria saber se ela estava bem e se estava se alimentando. Ela respondeu que sim.
Depois, ainda ao vivo no rádio, o sequestrador repetiu a promessa de libertar a prima, desde que a polícia não entre no caso e que ele não exige mais o pagamento do resgate. O radialista perguntou ao sequestrador se ele queria alguma quantia, mas ele respondeu que não queria e acrescentou: “Ela não tá passando fome, beleza? Porque tá acabando os alimentos, então eu quero ir embora, quero soltar ela. Eu não quero fazer nada com ela. Mas na cidade a polícia é a lei, mas aqui no meio do mato é diferente, tá? Se eles me encontrarem eu mato eu e ela, ela e eu, tá? Eu não tô nem aí. Eu não tenho nada a perder, eu tenho só meus filhos. É a única coisa que eu tenho", disse na rádio.
Mas durante a noite desta segunda-feira os policiais continuaram monitorando a região, já que às 20 horas, hora marcada para entrega da refém, o acordo não havia sido cumprido. Durante as buscas as equipes têm que percorrer cerca de 200 mil equitares, só no Parque Nacional da Serra da Canastra. O trabalho também conta com o reforço aéreo da Polícia Civil.
Integrantes do Batalhão de Operações Aéreas e do Corpo de Bombeiros também ajudam na operação. Eles sobrevoam as fazendas onde sequestrador já havia furtado alguns objetos. "A principal dificuldade é a grande extensão e a mata. Além disso tem muitas casas abandonadas na região. Já descemos em dez e ele não estava em nenhuma”, comentou o piloto da Polícia Civil, Carlos Vitor Serra Teixeira.
O celular utilizado pelo sequestrador foi rastreado. Equipes do Gate, especializada na atuação em matas, ajudaram nas buscas na região onde ele poderia estar.
Entenda o caso
O sequestro foi na última sexta-feira (30). A menina foi levada de uma fazenda da família. Outro primo que iria pegar o resgate supostamente a pedido do sequestrador, acabou sendo preso suspeito de envolvimento no crime. Na delegacia, porém, ele negou que sabia do sequestro.
Antônio Batista Sobrinho contou que estava com a mulher e as duas filhas quando o primo do lado da família da esposa chegou. A família foi trancada, amarrada no quarto e ameaçada de morte. Foi quando a adolescente de 14 anos se ofereceu para ir com o sequestrador para poupar a vida dos pais e da irmã.
Ele fez contato com uma rádio da cidade na noite desta segunda-feira (2) e falou por poucos minutos sobre o pedido. A adolescente também manteve contato. Ela conversou rapidamente com uma psicóloga e disse estar bem. Enquanto isso, parentes da adolescente, a esposa e os filhos do sequestrador passaram a segunda-feira na delegacia de São Roque de Minas aguardando contato.
Na ligação feita para a rádio, a psicóloga perguntou se a adolescente a estava ouvindo e ela respondeu que queria saber quem era. Em seguida, a psicóloga disse que queria saber se ela estava bem e se estava se alimentando. Ela respondeu que sim.
Depois, ainda ao vivo no rádio, o sequestrador repetiu a promessa de libertar a prima, desde que a polícia não entre no caso e que ele não exige mais o pagamento do resgate. O radialista perguntou ao sequestrador se ele queria alguma quantia, mas ele respondeu que não queria e acrescentou: “Ela não tá passando fome, beleza? Porque tá acabando os alimentos, então eu quero ir embora, quero soltar ela. Eu não quero fazer nada com ela. Mas na cidade a polícia é a lei, mas aqui no meio do mato é diferente, tá? Se eles me encontrarem eu mato eu e ela, ela e eu, tá? Eu não tô nem aí. Eu não tenho nada a perder, eu tenho só meus filhos. É a única coisa que eu tenho", disse na rádio.
Mas durante a noite desta segunda-feira os policiais continuaram monitorando a região, já que às 20 horas, hora marcada para entrega da refém, o acordo não havia sido cumprido. Durante as buscas as equipes têm que percorrer cerca de 200 mil equitares, só no Parque Nacional da Serra da Canastra. O trabalho também conta com o reforço aéreo da Polícia Civil.
Integrantes do Batalhão de Operações Aéreas e do Corpo de Bombeiros também ajudam na operação. Eles sobrevoam as fazendas onde sequestrador já havia furtado alguns objetos. "A principal dificuldade é a grande extensão e a mata. Além disso tem muitas casas abandonadas na região. Já descemos em dez e ele não estava em nenhuma”, comentou o piloto da Polícia Civil, Carlos Vitor Serra Teixeira.
O celular utilizado pelo sequestrador foi rastreado. Equipes do Gate, especializada na atuação em matas, ajudaram nas buscas na região onde ele poderia estar.
Entenda o caso
O sequestro foi na última sexta-feira (30). A menina foi levada de uma fazenda da família. Outro primo que iria pegar o resgate supostamente a pedido do sequestrador, acabou sendo preso suspeito de envolvimento no crime. Na delegacia, porém, ele negou que sabia do sequestro.
Antônio Batista Sobrinho contou que estava com a mulher e as duas filhas quando o primo do lado da família da esposa chegou. A família foi trancada, amarrada no quarto e ameaçada de morte. Foi quando a adolescente de 14 anos se ofereceu para ir com o sequestrador para poupar a vida dos pais e da irmã.
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