Na fila, Azeredo acha que STF foi
duro com PT (Josias de Souza)
- Se um tucano era um situacionista que ainda não tomara cafezinho com Renan Calheiros, Eduardo Azeredo é um José Dirceu que ainda não chegou ao plenário do STF. Réu no processo do mensalão mineiro do PSDB, Azeredo avalia assim o julgamento do mensalão do PT: “foi um processo longo e exposto demais, e que chegou ao fim com uma posição, eu diria, até dura, em relação a alguns dos envolvidos.”
Posição dura? Hummmm!?!?! “Não sou advogado, mas acho que, em alguns casos, houve certa discrepância em relação a outros crimes. Se formos comparar, acho que vimos crimes por aí, como o caso daquela menina, Suzane Richthofen [acusada de planejar a morte dos pais, foi condenada, em 2006, a 39 anos de prisão], em que ela proporcionalmente teve uma pena menor do que alguns envolvidos no mensalão…”
Azeredo falou ao repórter Paulo Paiva. A entrevista pode ser lida aqui. O ex-governador tucano de Minas queixa-se do apelido dado ao seu escândalo. “O nome é indevido”, diz ele. “Mensalão foi o nome cunhado para o pagamento mensal a parlamentares em troca de apoio político no Congresso. Isso nunca aconteceu em Minas Gerais.” Bzzzzzzzz!
A exemplo de Lula, Azeredo jura que não sabia. “No meu caso, eu estava dedicado à minha campanha à reeleição. Numa campanha eleitoral, as funções são delegadas. Existem coordenadores de campanha. Não há nenhum documento que possa me incriminar. São processos totalmente diferentes.” Heimmmm?!?!?
“Há algumas pessoas que estão envolvidas nos dois casos porque são de Minas Gerais. Mas, quando se analisa a natureza dos eventos, vê-se que são totalmente diferentes. Confio na Justiça.” Conforme já noticiado aqui, a encrenca tucana é filhote do mesmo inquérito que enroscou o PT.
Diferentemente do que afirma Azeredo, os dois casos, unidos pela genética das coincidências, são gêmeos. Os mesmos personagens –Marcos Valério e seus sócios— a mesma instituição financeira –Banco Rural— e os mesmos métodos –empréstimos fictícios urdidos para dar aparência legal a verbas desviadas de cofres públicos.
Como o petismo, o tucanto esforça-se para acomodar o seu esquema na seara do caixa dois. Na denúncia protocolada no STF, a Procuradoria admite que a coisa foi montada para nutrir as arcas da malograda campanha à reeleição de Azeredo ao governo de Minas, em 1998. Porém, o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza enquadrou os acusados no Código Penal, não na Lei Eleitoral. Denunciou-os por peculato (desvio de verbas públicas) e lavagem de dinheiro.
De novo: a parceria monetária de Azeredo com Valério fez dele uma espécie de Dirceu à espera da batida do martelo do Supremo
Azeredo falou ao repórter Paulo Paiva. A entrevista pode ser lida aqui. O ex-governador tucano de Minas queixa-se do apelido dado ao seu escândalo. “O nome é indevido”, diz ele. “Mensalão foi o nome cunhado para o pagamento mensal a parlamentares em troca de apoio político no Congresso. Isso nunca aconteceu em Minas Gerais.” Bzzzzzzzz!
A exemplo de Lula, Azeredo jura que não sabia. “No meu caso, eu estava dedicado à minha campanha à reeleição. Numa campanha eleitoral, as funções são delegadas. Existem coordenadores de campanha. Não há nenhum documento que possa me incriminar. São processos totalmente diferentes.” Heimmmm?!?!?
“Há algumas pessoas que estão envolvidas nos dois casos porque são de Minas Gerais. Mas, quando se analisa a natureza dos eventos, vê-se que são totalmente diferentes. Confio na Justiça.” Conforme já noticiado aqui, a encrenca tucana é filhote do mesmo inquérito que enroscou o PT.
Diferentemente do que afirma Azeredo, os dois casos, unidos pela genética das coincidências, são gêmeos. Os mesmos personagens –Marcos Valério e seus sócios— a mesma instituição financeira –Banco Rural— e os mesmos métodos –empréstimos fictícios urdidos para dar aparência legal a verbas desviadas de cofres públicos.
Como o petismo, o tucanto esforça-se para acomodar o seu esquema na seara do caixa dois. Na denúncia protocolada no STF, a Procuradoria admite que a coisa foi montada para nutrir as arcas da malograda campanha à reeleição de Azeredo ao governo de Minas, em 1998. Porém, o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza enquadrou os acusados no Código Penal, não na Lei Eleitoral. Denunciou-os por peculato (desvio de verbas públicas) e lavagem de dinheiro.
De novo: a parceria monetária de Azeredo com Valério fez dele uma espécie de Dirceu à espera da batida do martelo do Supremo
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