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terça-feira, 20 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Pimentel, o escolhido
19/1/2015 9:05
Por Leandro Mazzini - de Brasília
Por Leandro Mazzini - de Brasília
Com a idade avançada – terá 74 anos em 2018 – e a saúde a cada dia mais comprometida – trata recaída do câncer no baço sigilosamente com medicamento forte – Luiz Inácio Lula da Silva começa a pensar desde já num sucessor da Era Dilma Rousseff se não tiver forças para se candidatar daqui a quatro anos. Seu sonho é voltar à Presidência e ficar mais oito anos. Mas não depende só dele.
Daí Lula revelar para os petistas mais próximos, há poucas semanas, que o escolhido para o Plano B é o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. E tudo só depende do próprio governador. Caberá a ele fazer uma boa gestão no segundo maior colégio eleitoral do País que sua estrela ascenderá no partido, com as bênçãos do padrinho fundador. E da própria Dilma, de quem Pimentel é amiga e confidente de décadas.
Todo o cenário converge para o nome de Pimentel. Lula cansou das derrotas de Marta Suplicy e Aloizio Mercadante em São Paulo. Nomes novatos que surgiriam como trunfo o decepcionaram. Lindbergh Farias teve resultado pífio na eleição para o governo do Rio e é suspeito de figurar na lista da propina de Paulo Roberto Costa (ex-Petrobras). Alexandre Padilha foi um fiasco na disputa pelo governo de São Paulo e, na capital, o prefeito Fernando Haddad patina na reprovação popular.
Elevar Pimentel a presidenciável é estratégico também se o adversário for o ex-governador Aécio Neves. A possibilidade de derrotar o tucano pela segunda vez seguida em seu próprio Estado faz marejarem de felicidade os olhos de estrelados petistas.
Seca: Só reza forte salva
Tem gente que acredita, tem gente que não. Na dúvida, os mandatários ficam com a tradição de parcerias que a Fundação Cacique Cobra Coral mantém com o Ministério de Minas e Energia, governos de Estados, prefeitura do Rio e até outros países (Venezuela, na Era Chávez). Para quem não conhece, trata-se de um trabalho mediúnico da brasileira Adelaide Scritori, que recebe orientações do espírito Cacique. Faz chover ou não, dependendo do lugar. E dá certo, garantem clientes.
Só não deu em São Paulo, que, segundo a FCCC, não faz o dever de casa. Sim, obviamente, não só a reza forte ajuda, é fundamental ter a ação humana.
Segundo a assessoria, foi dada uma pausa na Operação Ilumina Brasil porque está na mesa do ministro de Minas e Energia Eduardo Braga a minuta de renovação do contrato do governo com a FCCC – não remunerado, para todos os casos. Edison Lobão seguiu à risca. José Sarney é cliente desde que presidente da República, quando a médium previu problemas no avião presidencial e ele deixou de viajar (A FAB, depois, descobrira uma peça falha numa turbina).
E pelo relato enviado à Coluna, sabem do que falam:
‘Estamos ajudando os Estados do Sudeste a sobreviverem à seca; Foi dado um ultimato ao (Geraldo) Alckmin (Governador paulista): se prosseguisse com o plano de avançar sobre as águas do (rio) Paraíba do Sul para socorrer o (sistema) Cantareira, a Seca voltaria. O caso ficou sub judice e o STF autorizou tal Aberração ambiental onde vai acontecer o que já ocorre com nosso Velho Chico…(rio São Francisco que sofre com a seca)’, diz a médium, através da assessoria, que completa com relato técnico.
‘Como o Estado do Rio e a Prefeitura têm o Registro Hídrico na mão (FCCC) e não querem se indispor com a União, estão pedindo água para o Rio não secar. Ocorre que as águas enviadas para a divisa de SP com o Rio (Serra da Bocaina) onde fica a nascente do Paraíba do Sul começaram a serem retidas pelo Alckmin em SP e não chegam ao rio PB do Sul’.
‘Foi aí que o cacique disse que enquanto o MME e o Planalto não se manifestarem com relação à renovação do convênio (Como sempre isento de ônus financeiro, mas não ambiental) teremos que mudar a estratégia anterior de levar chuvas através da divisa com SP, e elevar as precipitações em Minas Gerais’, disseca com autoridade.
E sentencia: ‘É que as chuvas que provocaram alagamentos em São Paulo e que entraram no rio Paraíba do Sul não vão chegar ao Norte do Estado do Rio nem melhorar o nível do PB do Sul; Todo o volume de água que entrou no rio PB do Sul vai ser contido pelas autoridades de São Paulo para compensar a situação crítica no sistema Cantareira. Este acréscimo de 10cm que houve no PB do Sul, especialmente em Campos, é de águas que chegam de Minas Gerais pelo rio Muriaé. Após subir estes 10cm, o nível está estabilizado e se não voltar a chover em Minas, certamente em seguida, o nível do Paraíba do Sul voltará a recuar’.
Em suma, acreditem ou não na entidade, a incompetência dos gestores públicos de anos traz uma certeza hoje: só reza forte ajudará o Rio e São Paulo contra a seca.
Ponto Final
Circula em Brasília a fictícia resposta da presidente Dilma para Marta Suplicy, após desabafo sobre o PT ao Estadão: ‘Relaxa e goza!’
Tags: Brasília, Coluna Esplanada, pimentel, Política
sábado, 17 de janeiro de 2015
MINAS GERAIS
MAPAS DE ABRANGÊNCIA - FASE V E FASE VI
A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
“A Mata Atlântica que ocorre em
Minas Gerais é bastante heterogênea, com uma fisionomia vegetacional
que vai desde a floresta ombrófila densa até as florestas estacionais
semideciduais. Além dessas tipologias, as áreas de contato entre essas
formações, as matas ciliares e os remanescentes incrustados em outras
formações, também são incluídas no bioma”.
“Segundo a Fundação SOS Mata
Atlântica, o tipo fisionômico da floresta ombrófila densa pode ser
encontrado em pequenas manchas na região nordeste do Estado (Vale do
Jequitinhonha – divisa com o estado da Bahia), no leste (Vale do Mucuri
- na divisa com o estado do Espírito Santo) e no sul, na região da
Serra da Mantiqueira”.
“Em Minas Gerais, a Mata
Atlântica cobria 49% da área do Estado, estando reduzida a 7% de sua
cobertura original. Como agravante, a maior parte do que restou da
vegetação de Mata Atlântica no Estado se encontra em remanescentes
muito pequenos e nas mãos de proprietários privados. Apesar de
fragmentada, a Mata Atlântica de Minas ainda abriga uma alta diversidade
de espécies da flora e da fauna, incluindo várias espécies endêmicas e
ameaçadas. Além da fragmentação, várias são as ameaças diretas à
biodiversidade dessa floresta, incluindo-se, entre outros, o
desmatamento para expansão das culturas agrícolas e da pecuária,
tráfico de vida silvestre, urbanização e desenvolvimento industrial”.
“Minas Gerais abriga cerca de 70%
das espécies de mamíferos que ocorrem em todo o Domínio da Mata
Atlântica. A grande maioria das espécies de mamíferos registradas no
Estado ocorre na Mata Atlântica, sendo aproximadamente um terço (65)
exclusivas desse bioma. Este é, por exemplo, o caso do muriqui-do-norte
(Brachyteles hypoxanthus), o maior dos macacos neotropicais”.
“Fica até difícil imaginar que,
no passado, cerca de 400 mil muriquis compartilhavam a grande
biodiversidade da Mata Atlântica. Hoje, sobraram aproximadamente 1.300
indivíduos. Para a avifauna, das 785 espécies que ocorrem no Estado -
aproximadamente a metade da riqueza das aves do Brasil -54 são
endêmicas da Mata Atlântica”. (Fonte: *1)
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Fase
|
UF
|
Área da UF
|
Área Terrestre
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% da UF (Terrestre)
|
Área Marinha
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Total (Terrestre + Marinha)
|
Fase V
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MG
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58.696.459
|
6.124.690
|
10%
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6.124.690
|
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Fase VI
|
9.334.986
|
16%
|
9.334.986
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PRINCIPAIS ALTERAÇOES OCORRIDAS NA FASE VI - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA
No Estado de Minas Gerais as principais alterações ocorridas da Fase V para a Fase VI foram devido a:
- Refinamento da delimitação da RBMA a partir da elaboração de sua cartografia digitalizada. No Estado, os trabalhos foram complementados a partir do mapeamento florestal, atualizado e disponibilizado pelo Governo do Estado para esta revisão.
- Adequação do zoneamento da RBMA no Estado em consonância com o estabelecido no Manual de Revisão – Fase VI.
- Criação de novas unidades de conservação, consideradas como novas zonas núcleo, com suas respectivas zonas de amortecimento e transição, destacando-se, entre outros, os Parques Nacionais de Alto Cariri, das Cavernas de Peruaçu; os parques estaduais de Mata Seca, de Montezuma e da Serra da Boa Esperança e os parques municipais de Mata das borboletas, de Roberto Burle Marx, as RPPN de Alto Gamarra, Fazenda Boa Esperança, Mata do Jambreiro.
- Ampliação significativa de zonas de amortecimento em áreas de preservação permanente, como por exemplo, topos de morro, vegetação ciliar e em terras indígenas, unidades de conservação de uso sustentável, áreas do Mosaico de Unidades de Conservação da Mantiqueira e em áreas consideradas de extrema prioridade para conservação e criação de novas unidades de conservação pelo Estado e Ministério do Meio Ambiente.
- Inclusão de remanescentes, como zonas de amortecimento e transição, visando a conectividade e a formação de corredores ecológicos nas divisas com os estados da Bahia, de Goiás, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
ÁREAS PROTEGIDAS POR TIPO DE ZONA - FASE VI
Vide tabela no Anexo 01.
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
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'Não somos ladrões', afirma Gilberto
AGUIRRE TALENTO
Da Folhapress – Brasília
Ao transmitir o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o petista Gilberto Carvalho afirmou ontem que "nós não somos ladrões" e que "temos que levantar a cabeça e honrar nossa luta", em referência aos membros do partido. Carvalho assumirá o comando do Conselho Nacional do Sesi e passou seu cargo para o também petista Miguel Rossetto, que era titular do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
"Eu volto para casa depois de 12 anos para minha quitinete rural e pro meu apartamento, que fiquei devendo pro Banco do Brasil durante 19 anos. Eu digo isso com muito orgulho e desafio a acompanharem a evolução patrimonial de nossos ministros. Não vamos levar desaforo pra casa, nós temos dignidade", disse Carvalho.
O petista também ironizou quem se refere ao PT como uma quadrilha, em função da condenação no mensalão, que levou à prisão integrantes da cúpula do partido.
"A quem disse que perdeu a eleição para uma quadrilha, eu quero responder dizendo que essa é a nossa quadrilha. Para eles, pobre é quadrilha, é essa a quadrilha dos pobres que foi injustamente marginalizada e agora está sendo tratada com um mínimo de dignidade. Com muito orgulho eu quero dizer: eu pertenço a essa quadrilha e vamos continuar mudando o país com esse objetivo", afirmou o agora ex-ministro.
DESCULPAS
Carvalho também brincou dizendo que pediu desculpas à presidente Dilma Rousseff "porque sei que dei muita dor de cabeça a ela, particularmente com minhas falas à imprensa".
"Eu quero dizer a vocês que dessas bombas em nenhum momento eu me arrependi, aquilo que foi dito como 'sincericídio' foi uma convicção muito forte que um governo, para além de realizar, precisa interpretar a realidade, precisa ser educador", declarou.
O ex-ministro fez uma homenagem ao petista Luiz Gushiken (1950-2013), inocentado no mensalão, a quem chamou de "pessoa extremamente injustiçada", mas reconheceu que "há entre nós pessoas que tombaram, que caíram nos erros".
"Diferentemente de antes, cada um de nós companheiros que cometeu um erro foi punido, pagou um preço, doloroso para nós, mas pagou um preço. Isso eu espero que sirva de fato para um novo padrão republicano", afirmou.
O novo ministro, Miguel Rossetto, afirmou que irá ampliar o processo de "participação popular e de diálogo" na Secretaria-Geral da Presidência. "Nós vamos estimular permanentemente um diálogo forte, verdadeiro, respeitoso, um diálogo capaz de construir consensos", declarou.
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