MINAS GERAIS
MAPAS DE ABRANGÊNCIA - FASE V E FASE VI
A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
“A Mata Atlântica que ocorre em
Minas Gerais é bastante heterogênea, com uma fisionomia vegetacional
que vai desde a floresta ombrófila densa até as florestas estacionais
semideciduais. Além dessas tipologias, as áreas de contato entre essas
formações, as matas ciliares e os remanescentes incrustados em outras
formações, também são incluídas no bioma”.
“Segundo a Fundação SOS Mata
Atlântica, o tipo fisionômico da floresta ombrófila densa pode ser
encontrado em pequenas manchas na região nordeste do Estado (Vale do
Jequitinhonha – divisa com o estado da Bahia), no leste (Vale do Mucuri
- na divisa com o estado do Espírito Santo) e no sul, na região da
Serra da Mantiqueira”.
“Em Minas Gerais, a Mata
Atlântica cobria 49% da área do Estado, estando reduzida a 7% de sua
cobertura original. Como agravante, a maior parte do que restou da
vegetação de Mata Atlântica no Estado se encontra em remanescentes
muito pequenos e nas mãos de proprietários privados. Apesar de
fragmentada, a Mata Atlântica de Minas ainda abriga uma alta diversidade
de espécies da flora e da fauna, incluindo várias espécies endêmicas e
ameaçadas. Além da fragmentação, várias são as ameaças diretas à
biodiversidade dessa floresta, incluindo-se, entre outros, o
desmatamento para expansão das culturas agrícolas e da pecuária,
tráfico de vida silvestre, urbanização e desenvolvimento industrial”.
“Minas Gerais abriga cerca de 70%
das espécies de mamíferos que ocorrem em todo o Domínio da Mata
Atlântica. A grande maioria das espécies de mamíferos registradas no
Estado ocorre na Mata Atlântica, sendo aproximadamente um terço (65)
exclusivas desse bioma. Este é, por exemplo, o caso do muriqui-do-norte
(Brachyteles hypoxanthus), o maior dos macacos neotropicais”.
“Fica até difícil imaginar que,
no passado, cerca de 400 mil muriquis compartilhavam a grande
biodiversidade da Mata Atlântica. Hoje, sobraram aproximadamente 1.300
indivíduos. Para a avifauna, das 785 espécies que ocorrem no Estado -
aproximadamente a metade da riqueza das aves do Brasil -54 são
endêmicas da Mata Atlântica”. (Fonte: *1)
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Fase
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UF
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Área da UF
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Área Terrestre
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% da UF (Terrestre)
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Área Marinha
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Total (Terrestre + Marinha)
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Fase V
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MG
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58.696.459
|
6.124.690
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10%
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6.124.690
|
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Fase VI
|
9.334.986
|
16%
|
9.334.986
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PRINCIPAIS ALTERAÇOES OCORRIDAS NA FASE VI - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA
No Estado de Minas Gerais as principais alterações ocorridas da Fase V para a Fase VI foram devido a:
- Refinamento da delimitação da RBMA a partir da elaboração de sua cartografia digitalizada. No Estado, os trabalhos foram complementados a partir do mapeamento florestal, atualizado e disponibilizado pelo Governo do Estado para esta revisão.
- Adequação do zoneamento da RBMA no Estado em consonância com o estabelecido no Manual de Revisão – Fase VI.
- Criação de novas unidades de conservação, consideradas como novas zonas núcleo, com suas respectivas zonas de amortecimento e transição, destacando-se, entre outros, os Parques Nacionais de Alto Cariri, das Cavernas de Peruaçu; os parques estaduais de Mata Seca, de Montezuma e da Serra da Boa Esperança e os parques municipais de Mata das borboletas, de Roberto Burle Marx, as RPPN de Alto Gamarra, Fazenda Boa Esperança, Mata do Jambreiro.
- Ampliação significativa de zonas de amortecimento em áreas de preservação permanente, como por exemplo, topos de morro, vegetação ciliar e em terras indígenas, unidades de conservação de uso sustentável, áreas do Mosaico de Unidades de Conservação da Mantiqueira e em áreas consideradas de extrema prioridade para conservação e criação de novas unidades de conservação pelo Estado e Ministério do Meio Ambiente.
- Inclusão de remanescentes, como zonas de amortecimento e transição, visando a conectividade e a formação de corredores ecológicos nas divisas com os estados da Bahia, de Goiás, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
ÁREAS PROTEGIDAS POR TIPO DE ZONA - FASE VI
Vide tabela no Anexo 01.
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