sábado, 17 de janeiro de 2015


MINAS GERAIS
MAPAS DE ABRANGÊNCIA - FASE V E FASE VI
A MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
 “A Mata Atlântica que ocorre em Minas Gerais é bastante heterogênea, com uma fisionomia vegetacional que vai desde a floresta ombrófila densa até as florestas estacionais semideciduais. Além dessas tipologias, as áreas de contato entre essas formações, as matas ciliares e os remanescentes incrustados em outras formações, também são incluídas no bioma”.
“Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, o tipo fisionômico da floresta ombrófila densa pode ser encontrado em pequenas manchas na região nordeste do Estado (Vale do Jequitinhonha – divisa com o estado da Bahia), no leste (Vale do Mucuri - na divisa com o estado do Espírito Santo) e no sul, na região da Serra da Mantiqueira”.
“Em Minas Gerais, a Mata Atlântica cobria 49% da área do Estado, estando reduzida a 7% de sua cobertura original. Como agravante, a maior parte do que restou da vegetação de Mata Atlântica no Estado se encontra em remanescentes muito pequenos e nas mãos de proprietários privados. Apesar de fragmentada, a Mata Atlântica de Minas ainda abriga uma alta diversidade de espécies da flora e da fauna, incluindo várias espécies endêmicas e ameaçadas. Além da fragmentação, várias são as ameaças diretas à biodiversidade dessa floresta, incluindo-se, entre outros, o desmatamento para expansão das culturas agrícolas e da pecuária, tráfico de vida silvestre, urbanização e desenvolvimento industrial”.
“Minas Gerais abriga cerca de 70% das espécies de mamíferos que ocorrem em todo o Domínio da Mata Atlântica. A grande maioria das espécies de mamíferos registradas no Estado ocorre na Mata Atlântica, sendo aproximadamente um terço (65) exclusivas desse bioma. Este é, por exemplo, o caso do muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), o maior dos macacos neotropicais”.
“Fica até difícil imaginar que, no passado, cerca de 400 mil muriquis compartilhavam a grande biodiversidade da Mata Atlântica. Hoje, sobraram aproximadamente 1.300 indivíduos. Para a avifauna, das 785 espécies que ocorrem no Estado - aproximadamente a metade da riqueza das aves do Brasil -54 são endêmicas da Mata Atlântica”. (Fonte: *1)
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Fase
UF
Área da UF
Área Terrestre
% da UF (Terrestre)
Área Marinha
Total (Terrestre + Marinha)
Fase V
MG
58.696.459
6.124.690
10%

6.124.690
Fase VI
9.334.986
16%

9.334.986
PRINCIPAIS ALTERAÇOES OCORRIDAS NA FASE VI - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA
No Estado de Minas Gerais as principais alterações ocorridas da Fase V para a Fase VI foram devido a:
  1. Refinamento da delimitação da RBMA a partir da elaboração de sua cartografia digitalizada. No Estado, os trabalhos foram complementados a partir do mapeamento florestal, atualizado e disponibilizado pelo Governo do Estado para esta revisão.
  2. Adequação do zoneamento da RBMA no Estado em consonância com o estabelecido no Manual de Revisão – Fase VI.
  3. Criação de novas unidades de conservação, consideradas como novas zonas núcleo, com suas respectivas zonas de amortecimento e transição, destacando-se, entre outros, os Parques Nacionais de Alto Cariri, das Cavernas de Peruaçu; os parques estaduais de Mata Seca, de Montezuma e da Serra da Boa Esperança e os parques municipais de Mata das borboletas, de Roberto Burle Marx, as RPPN de Alto Gamarra, Fazenda Boa Esperança, Mata do Jambreiro.  
  4. Ampliação significativa de zonas de amortecimento em áreas de preservação permanente, como por exemplo, topos de morro, vegetação ciliar e em terras indígenas, unidades de conservação de uso sustentável, áreas do Mosaico de Unidades de Conservação da Mantiqueira e em áreas consideradas de extrema prioridade para conservação e criação de novas unidades de conservação pelo Estado e Ministério do Meio Ambiente.
  5. Inclusão de remanescentes, como zonas de amortecimento e transição, visando a conectividade e a formação de corredores ecológicos nas divisas com os estados da Bahia, de Goiás, do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e de São Paulo.
ÁREAS PROTEGIDAS POR TIPO DE ZONA - FASE VI
Vide tabela no Anexo 01.
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