Políticos mineiros demonstram estar desunidos
Decepção de políticos mineiros do PR e do PMDB, partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff. Contrariando suas expectativas, um ex-governador baiano, do PR, foi nomeado ministro dos Transportes em substituição a outro baiano, Paulo Sérgio Santos, economista e funcionário de carreira dessa importante pasta.
Em mais de meio século, são raros os mineiros que se tornaram ministros dos Transportes. Lucas Lopes, nascido em Ouro Preto, foi ministro por breves períodos, nas presidências interinas de Café Filho e Nereu Ramos. Ele estava na pasta, quando Juscelino Kubitschek assumiu o governo e o trocou por Lúcio Meira, nascido em Petrópolis e, 30 meses depois, nomeou o carioca Amaral Peixoto. Tancredo Neves escolheu Affonso Camargo, do Paraná. Itamar Franco, tampouco, optou por um mineiro.
Foi um gaúcho, João Figueiredo, quem nomeou ministro dos Transportes o mineiro Eliseu Resende, que permaneceu no cargo por três anos. Depois disso, só Anderson Adauto, que foi ministro nos primeiros 15 meses do governo Lula.
Esse retrospecto tem em vista uma questão: até onde é importante para os mineiros terem um conterrâneo no Ministério dos Transportes? O senador Clésio Andrade, do PMDB, que preside a Confederação Nacional dos Transportes, acredita que um ministro mineiro poderia resolver grandes gargalos. No entanto, JK não escolheu um mineiro, mas realizou importantes obras rodoviárias no Estado. Dilma Rousseff, que nasceu em Minas e tem grande interesse pelos votos dos conterrâneos para se reeleger, pode estar precisando de maior apoio político para fazer o mesmo que JK.
Será que Dilma não se sentiria mais livre para favorecer seu Estado natal tendo ao lado um ministro baiano? Assim, o que poderiam fazer os mineiros para ajudá-la? Unirem-se em torno de certas causas do interesse de Minas.
Desse modo, é injustificável o que se vê no site do deputado Bernardo Santana, um dos que o PR listou para o ministério. O site divulga cópia do ofício enviado à presidente Dilma pela bancada mineira na Câmara dos Deputados, pedindo a duplicação da BR-381. Um documento com 25 assinaturas, numa bancada de 53 deputados!
Por certo, não há deputado mineiro indiferente à carnificina que se repete a cada ano na chamada “Rodovia da Morte”. Conforme o ofício, 124 pessoas sucumbiram ali, em 2.564 acidentes, somente em 2012. No entanto, mesmo assim, nossos políticos não se apresentaram unidos. Mas querem mais ministérios...
Em mais de meio século, são raros os mineiros que se tornaram ministros dos Transportes. Lucas Lopes, nascido em Ouro Preto, foi ministro por breves períodos, nas presidências interinas de Café Filho e Nereu Ramos. Ele estava na pasta, quando Juscelino Kubitschek assumiu o governo e o trocou por Lúcio Meira, nascido em Petrópolis e, 30 meses depois, nomeou o carioca Amaral Peixoto. Tancredo Neves escolheu Affonso Camargo, do Paraná. Itamar Franco, tampouco, optou por um mineiro.
Foi um gaúcho, João Figueiredo, quem nomeou ministro dos Transportes o mineiro Eliseu Resende, que permaneceu no cargo por três anos. Depois disso, só Anderson Adauto, que foi ministro nos primeiros 15 meses do governo Lula.
Esse retrospecto tem em vista uma questão: até onde é importante para os mineiros terem um conterrâneo no Ministério dos Transportes? O senador Clésio Andrade, do PMDB, que preside a Confederação Nacional dos Transportes, acredita que um ministro mineiro poderia resolver grandes gargalos. No entanto, JK não escolheu um mineiro, mas realizou importantes obras rodoviárias no Estado. Dilma Rousseff, que nasceu em Minas e tem grande interesse pelos votos dos conterrâneos para se reeleger, pode estar precisando de maior apoio político para fazer o mesmo que JK.
Será que Dilma não se sentiria mais livre para favorecer seu Estado natal tendo ao lado um ministro baiano? Assim, o que poderiam fazer os mineiros para ajudá-la? Unirem-se em torno de certas causas do interesse de Minas.
Desse modo, é injustificável o que se vê no site do deputado Bernardo Santana, um dos que o PR listou para o ministério. O site divulga cópia do ofício enviado à presidente Dilma pela bancada mineira na Câmara dos Deputados, pedindo a duplicação da BR-381. Um documento com 25 assinaturas, numa bancada de 53 deputados!
Por certo, não há deputado mineiro indiferente à carnificina que se repete a cada ano na chamada “Rodovia da Morte”. Conforme o ofício, 124 pessoas sucumbiram ali, em 2.564 acidentes, somente em 2012. No entanto, mesmo assim, nossos políticos não se apresentaram unidos. Mas querem mais ministérios...
Nenhum comentário:
Postar um comentário