Se o projeto for aprovado, os deputados mais bem votados proporcionalmente em cada distrito serão eleitos.
Minas Gerais pode ser dividida em sete distritos eleitorais a partir do pleito de 2018 e, com isso, o candidato a deputado estadual ou federal poderá disputar sua cadeira na Assembleia Legislativa ou na Câmara apenas contra os políticos da mesma região. A proposta, que altera o sistema eleitoral brasileiro, foi aprovada pelo Grupo de Trabalho criado na Câmara para elaborar uma proposta de reforma política.
Pelo sistema distrital proporcional, o eleitor vota somente no candidato de seu distrito eleitoral e o postulante é eleito proporcionalmente pelo número de votos de sua região. Na prática, o projeto apenas regionaliza o voto, mas não impõe outras novidades como o voto em lista, por exemplo.
Segundo o autor do projeto, o deputado mineiro Marcus Pestana (PSDB), é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quem vai ficar a cargo de renovar o mapa eleitoral do país. “Em vez de disputar 14 milhões de votos em todo o território mineiro, uma área do tamanho da Espanha, eu vou disputar dois milhões de eleitores na Zona da Mata”, explica o parlamentar, cuja base é a cidade de Juiz de Fora.
Levando em consideração o eleitorado total de Minas Gerais, que é de 15.019.136, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Estado referentes à eleição do ano passado, a reportagem de O TEMPO simulou como poderia ficar a nova distribuição eleitoral do Estado (ver mapa ao lado). A nova divisão deve considerar uma média de 2.145.590 eleitores por área ou distrito.
Com isso, a região Central, por exemplo, com mais de 5 milhões de eleitores, deve se transformar em duas. Já o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, devido ao tamanho do eleitorado, à proximidade geográfica e às semelhanças regionais poderão se tornar um único distrito, assim como o Triângulo Mineiro, o Alto Paranaíba e o Noroeste de Minas, por exemplo.
Mudanças. Pestana defende ainda que, além de reduzir os custos com as campanhas eleitorais, o novo formato vai diminuir a disputa interna entre candidatos do mesmo partido.
“Hoje você compete mais com seu colega de partido que com o adversário. Eu, por exemplo, não vou mais disputar com Paulo Abi-Ackel no Vale do Rio Doce, com o Domingos Sávio na região Centro-Oeste ou com o (Eduardo) Azeredo na região Central”, explica, fazendo referência a outros tucanos na Câmara.
Outra alteração prática que pode vir na esteira do modelo de voto distrital é a aproximação do eleitor com o parlamentar.
“Hoje, 70% dos eleitores não se lembram em quem votaram para deputado dois anos após as eleições. Com o sistema distrital, eu vou ter que explicar para os eleitores todas as posições que tomar no Congresso”, diz o parlamentar.
Pelo sistema distrital proporcional, o eleitor vota somente no candidato de seu distrito eleitoral e o postulante é eleito proporcionalmente pelo número de votos de sua região. Na prática, o projeto apenas regionaliza o voto, mas não impõe outras novidades como o voto em lista, por exemplo.
Segundo o autor do projeto, o deputado mineiro Marcus Pestana (PSDB), é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quem vai ficar a cargo de renovar o mapa eleitoral do país. “Em vez de disputar 14 milhões de votos em todo o território mineiro, uma área do tamanho da Espanha, eu vou disputar dois milhões de eleitores na Zona da Mata”, explica o parlamentar, cuja base é a cidade de Juiz de Fora.
Levando em consideração o eleitorado total de Minas Gerais, que é de 15.019.136, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Estado referentes à eleição do ano passado, a reportagem de O TEMPO simulou como poderia ficar a nova distribuição eleitoral do Estado (ver mapa ao lado). A nova divisão deve considerar uma média de 2.145.590 eleitores por área ou distrito.
Com isso, a região Central, por exemplo, com mais de 5 milhões de eleitores, deve se transformar em duas. Já o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, devido ao tamanho do eleitorado, à proximidade geográfica e às semelhanças regionais poderão se tornar um único distrito, assim como o Triângulo Mineiro, o Alto Paranaíba e o Noroeste de Minas, por exemplo.
Mudanças. Pestana defende ainda que, além de reduzir os custos com as campanhas eleitorais, o novo formato vai diminuir a disputa interna entre candidatos do mesmo partido.
“Hoje você compete mais com seu colega de partido que com o adversário. Eu, por exemplo, não vou mais disputar com Paulo Abi-Ackel no Vale do Rio Doce, com o Domingos Sávio na região Centro-Oeste ou com o (Eduardo) Azeredo na região Central”, explica, fazendo referência a outros tucanos na Câmara.
Outra alteração prática que pode vir na esteira do modelo de voto distrital é a aproximação do eleitor com o parlamentar.
“Hoje, 70% dos eleitores não se lembram em quem votaram para deputado dois anos após as eleições. Com o sistema distrital, eu vou ter que explicar para os eleitores todas as posições que tomar no Congresso”, diz o parlamentar.
(Com Agência Brasil)
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