PSB anuncia apoio a Pimenta da Veiga ao governo de Minas
23/02/2014
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23/02/2014
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, disse no Recife, onde se encontrou com seu provável adversário nas urnas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que os tucanos terão apoio dos socialistas na eleição para o governo de Minas Gerais. O deputado federal Júlio Delgado, presidente estadual do PSB, que participou do encontro, confirmou que o partido vai apoiar a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB). Em contrapartida, os tucanos vão apoiar o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara. “Onde estivemos juntos por dez anos, então, não tem porque não estarmos juntos nessa campanha eleitoral. A começar pelo meu Estado, onde há uma aliança e onde o PSB esteve presente no lançamento da candidatura do PSDB declarando o seu apoio”, disse Aécio Neves. Júlio Delgado é um dos principais aliados de Aécio dentro da legenda e chegou junto com o senador na solenidade que oficializou a pré-candidatura de Pimenta da Veiga a governador, na quinta-feira. Segundo ele, o PSB não exige participar da chapa majoritária com os tucanos em Minas Gerais, mas a possibilidade existe.
O acordo entre PSDB e PSB indica que os socialistas não conseguiram convencer o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, a disputar a sucessão do Palácio da Liberdade, um trabalho que contou, inclusive, com a participação da direção nacional do PSB. Júlio Delgado, no entanto, reconhece que a decisão não é pacífica no partido e que poderá haver resistência principalmente dos integrantes da Rede Solidariedade – legenda idealizada pela ex-senadora Marina Silva, agora filiada ao PSB, e que defende a candidatura própria nos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No plano nacional, Aécio demonstrou seu desejo de se unir a Eduardo Campos em um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT): “Tenho a expectativa de, em um segundo turno, estarmos juntos porque temos o sentimento de que o governo do PT faz muito mal para o Brasil”, afirmou o mineiro. Já Eduardo Campos preferiu não bater o martelo. “Ninguém sabe se a eleição terá dois turnos ou se nós disputaríamos, os dois, um segundo turno”, afirmou o socialista ao ser indagado sobre o assunto.
Aécio fez diversos elogios a Campos, ao mesmo tempo em que procurou reforçar as semelhanças entre PSDB e PSB, mas admitiu que também há diferenças. “Tanto é que nós militamos em partidos diferentes. Elas (as diferenças) aparecerão na campanha”, disse, lembrando que se mostrou favorável à candidatura do socialista à Presidência, bem como à criação do Rede, partido proposto por Marina Silva, hoje aliada de Eduardo Campos. “Sempre estimulamos que outras forças políticas pudessem entrar no jogo como o governador Eduardo e a própria Marina. Nós, inclusive, congressualmente, atuamos junto com o PSB para impedir as manobras do PT contra a criação do partido de Marina”, finalizou.
O acordo entre PSDB e PSB indica que os socialistas não conseguiram convencer o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, a disputar a sucessão do Palácio da Liberdade, um trabalho que contou, inclusive, com a participação da direção nacional do PSB. Júlio Delgado, no entanto, reconhece que a decisão não é pacífica no partido e que poderá haver resistência principalmente dos integrantes da Rede Solidariedade – legenda idealizada pela ex-senadora Marina Silva, agora filiada ao PSB, e que defende a candidatura própria nos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No plano nacional, Aécio demonstrou seu desejo de se unir a Eduardo Campos em um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT): “Tenho a expectativa de, em um segundo turno, estarmos juntos porque temos o sentimento de que o governo do PT faz muito mal para o Brasil”, afirmou o mineiro. Já Eduardo Campos preferiu não bater o martelo. “Ninguém sabe se a eleição terá dois turnos ou se nós disputaríamos, os dois, um segundo turno”, afirmou o socialista ao ser indagado sobre o assunto.
Aécio fez diversos elogios a Campos, ao mesmo tempo em que procurou reforçar as semelhanças entre PSDB e PSB, mas admitiu que também há diferenças. “Tanto é que nós militamos em partidos diferentes. Elas (as diferenças) aparecerão na campanha”, disse, lembrando que se mostrou favorável à candidatura do socialista à Presidência, bem como à criação do Rede, partido proposto por Marina Silva, hoje aliada de Eduardo Campos. “Sempre estimulamos que outras forças políticas pudessem entrar no jogo como o governador Eduardo e a própria Marina. Nós, inclusive, congressualmente, atuamos junto com o PSB para impedir as manobras do PT contra a criação do partido de Marina”, finalizou.
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