Tucanos querem apoio de Lacerda à possível candidatura de Aécio
Marcus Desimoni/Divulgação
Aécio e Marcio durante campanha em setembro de 2012
O nome do prefeito já foi cotado para a sucessão do governador Antonio Anastasia (PSDB), mas Lacerda nega que tenha intenção de deixar o cargo e, com a possibilidade da candidatura de Eduardo Campos, a candidatura estadual do PSB com palanque para Aécio no Estado se tornou inviável. Anastasia não pode ser reeleito e não há nome natural para disputa pelo Executivo mineiro.
Atualmente, há três nomes do PSDB - o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, e o próprio Pestana -, além do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) cotados para o pleito. Mesmo assim, o presidente tucano descartou a possibilidade de convidar Lacerda para representar o grupo filiado a outro partido porque "seria um desrespeito também". "O apoio dele nós queremos. A unidade em torno de um projeto", observou o tucano.
Aliados
Outra atribuição das lideranças reunidas nesta segunda-feira em Belo Horizonte é tentar convencer a direção nacional de seus partidos a aderirem à candidatura de Aécio ou, pelo menos, deixarem que os diretórios estaduais definam as coligações regionais. Estavam presentes à reunião integrantes de legendas que integram a base da presidente Dilma Rousseff, como PSD, PR, PTB e PDT, além de partidos da oposição como DEM e PPS. Marcus Pestana disse que representantes do PV também foram convidados, mas não compareceram porque "houve um problema de última hora". "Não há exigência de verticalização. Mas todos trabalharão no sentido de trazer esses partidos, até em nível nacional, para a candidatura de Aécio Neves. (O senador) tem bom trânsito com todos esses partidos e capacidade de aglutinação", observou Alberto Pinto Coelho, cuja legenda também apoia o governo federal.
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