"Round" mais recente do embate foi a rejeição de um recurso de Anastasia pelo TRE-MG, em ação na qual o ex-ministro pede a cassação do governador por abuso de poder político e econômico
Quatro meses após as eleições, os principais adversários na disputa ao governo de Minas Gerais, o governador reeleito Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-ministro Hélio Costa (PMDB), mantêm uma batalha jurídica iniciada antes mesmo da campanha eleitoral. O "round" mais recente do embate foi a rejeição de um recurso de Anastasia pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG), em ação na qual o ex-ministro pede a cassação do governador por abuso de poder político e econômico.
Já Costa teve as contas de campanha rejeitadas em análise técnica do TRE-MG, parte delas com base em denúncia apresentada por Anastasia, mas a ação ainda será julgada pela corte. Nos dois casos, as informações foram apenas confirmadas pela Justiça Eleitoral, mas divulgadas para a imprensa por partidários dos envolvidos.
O processo contra Anastasia e o vice-governador, Alberto Pinto Coelho (PP), chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira, 28, e foi enviado nesta quarta-feira (2) para o ministro Hamilton Carvalhido, depois que o presidente do TRE-MG, desembargador Kildare Carvalho, negou recurso apresentado pela defesa do governador. Os advogados de Anastasia queriam que o caso fosse julgado em Minas.
Na ação, Costa acusa o governador reeleito de abuso de poder político e econômico por ter firmado convênios com mais de 800 dos 843 municípios mineiros às vésperas do período eleitoral. O ex-ministro também entrou com pedido de investigação para que as prefeituras beneficiadas expliquem os acordos com o governo estadual. Além disso, o ministro acionou também o "Minas Gerais", com a acusação de que o Diário Oficial do Estado teria publicado os convênios com data retroativa em período vetado pela legislação eleitoral.
Já Hélio Costa foi alvo de representação da coligação de Anastasia, ainda durante a campanha eleitoral, acusado de captação ilícita de recursos. Ele teria usado aeronaves para participar de eventos de campanha antes do período permitido para a emissão de recibos das candidaturas. O parecer técnico, cujas informações foram divulgadas pelo PSDB, foi elaborado pela Secretaria de Controle Interno e Auditoria do TRE-MG.
Já Costa teve as contas de campanha rejeitadas em análise técnica do TRE-MG, parte delas com base em denúncia apresentada por Anastasia, mas a ação ainda será julgada pela corte. Nos dois casos, as informações foram apenas confirmadas pela Justiça Eleitoral, mas divulgadas para a imprensa por partidários dos envolvidos.
O processo contra Anastasia e o vice-governador, Alberto Pinto Coelho (PP), chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira, 28, e foi enviado nesta quarta-feira (2) para o ministro Hamilton Carvalhido, depois que o presidente do TRE-MG, desembargador Kildare Carvalho, negou recurso apresentado pela defesa do governador. Os advogados de Anastasia queriam que o caso fosse julgado em Minas.
Na ação, Costa acusa o governador reeleito de abuso de poder político e econômico por ter firmado convênios com mais de 800 dos 843 municípios mineiros às vésperas do período eleitoral. O ex-ministro também entrou com pedido de investigação para que as prefeituras beneficiadas expliquem os acordos com o governo estadual. Além disso, o ministro acionou também o "Minas Gerais", com a acusação de que o Diário Oficial do Estado teria publicado os convênios com data retroativa em período vetado pela legislação eleitoral.
Já Hélio Costa foi alvo de representação da coligação de Anastasia, ainda durante a campanha eleitoral, acusado de captação ilícita de recursos. Ele teria usado aeronaves para participar de eventos de campanha antes do período permitido para a emissão de recibos das candidaturas. O parecer técnico, cujas informações foram divulgadas pelo PSDB, foi elaborado pela Secretaria de Controle Interno e Auditoria do TRE-MG.
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