domingo, 3 de abril de 2011

Radiação solar chega a nível extremo em Belo Horizonte

Em escala que vai de 1 a 14, índice de raio ultravioleta chegou a 10 em Belo Horizonte, e merece atenção


Maurício de Souza
Brenda Viana de Souza
Para encarar o calor, Brenda refrescou-se em uma das bicas da Praça da Liberdade
O índice de radiação ultravioleta (UV) chegou a 10, neste sábado (2), em Belo Horizonte. A situação merece cuidados especiais. Em uma escala que vai de 1 a 14, o nível atingido já é considerado extremo, de acordo com a metodologia de medição do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O meteorologista Jorge Moreira, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informou que o elevado índice de radiação solar registrado na capital deve voltar à normalidade no domingo (3). “Com a nebulosidade, presença de muitas nuvens e possibilidade de chuva, a tendência é de redução da radiação solar”, explicou.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma rápida exposição à radiação ultravioleta é essencial ao organismo. O motivo é que os raios solares estimulam a produção de vitamina D, importante para o funcionamento do corpo. A exposição de cerca de 30 minutos, por três vezes na semana, é suficiente.

Para se proteger dos raios solares e do intenso calor, as pessoas utilizaram diferentes métodos. A pedagoga Cecília Ramirez, 67 anos, recorreu ao bom e velho chapéu de abas longas e óculos escuro. Além disso, ela contou que tinha acabado de comprar um creme especial para proteger e refrescar a pele.

“Esse calor está terrível. A capital já teve um clima mais ameno, comparado ao Sul do país”, reclamou a pedagoga, que realizava uma caminhada na Savassi, Região Centro-Sul, acompanhada do fiel amigo Rex, um cão da raça Golden Retriever.

“A temperatura também incomoda o Rex, que é muito peludo, basta olhar a língua dele para fora”, disse. Para ela, o corte de árvores que vem acontecendo na capital nos últimos anos pode estar contribuindo para aumentar o calor.

A estudante Brenda Viana de Souza, 17 anos, também aderiu ao chapéu para tentar se proteger dos raios solares. Na Praça da Liberdade, aproveitou uma fonte de água para se refrescar. “Realmente está insuportável. A gente não sabe o que fazer, pois temos que vestir roupas que protejam a pele e que, ao mesmo tempo, não sejam quentes”, disse a estudante.

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