sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Motorista foge após atropelamento com morte no Centro de BH, diz PM (Postado por Lucas Pinheiro)

 Um homem de 36 anos morreu após ser atropelado na Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (28).  De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista suspeito do atropelamento não prestou socorro à vítima e fugiu do local do acidente.

O Batalhão de Trânsito da PM atendeu a ocorrência e a perícia foi ao local. Até o momento de publicação desta reportagem, o motorista não havia sido localizado. Por causa do acidente, o trânsito ficou lento no local.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Morre segunda vítima do monomotor que caiu em Pará de Minas, MG (Postado por Lucas Pinheiro)

 Morreu na madrugada desta quinta-feira (27), a segunda vítima da queda do monomotor em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. O instrutor Armando Coura Gomes Júnior, de 33 anos, estava no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, mas não resistiu aos ferimentos. Na queda do avião, registrada no início da noite de quarta-feira (26), o jovem Diogo Drunmel Santos Pereira, de 22 anos, de Belo Horizonte, morreu carbonizado.

Os dois ocupavam o monomotor que caiu em uma área de pastagem entre os Bairros Santos Dumont e Padre Libério. Com a queda, o monomotor pegou fogo e o Corpo de Bombeiros conteve as chamas. A área foi isolada até que peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) de Brasília cheguem à cidade, previsto para esta quinta-feira (27).

A Polícia Militar (PM) suspeita que o acidente tenha ocorrido por conta do mau tempo, já que chovia e ventava muito na hora da queda. Ainda de acordo com a polícia, também há a suspeita de que o monomotor modelo P28A de prefixo PR-NAX, estava em um voo de instrução quando caiu.

sábado, 15 de dezembro de 2012

'Acordo a cada dia melhor', diz jovem de BH após eliminar 62 kg (Postado por Lucas Pinheiro)

 Com 22 anos e 62 kg a menos na balança, o jovem Guilherme Pinheiro Rosa segue um estilo de vida saudável, com uma rotina diária de exercícios físicos e alimentação balanceada.

“Acordo a cada dia me sentindo melhor, me sentindo cada vez mais saudável”, conta o mineiro de Belo Horizonte, que já chegou a pesar 139 kg aos 20 anos. “Quando pensei em mudar de vida, pensava mais na estética, não ligava muito para a saúde como eu ligo hoje”, lembra.

A decisão de mudar os hábitos veio quando as roupas começaram a ficar apertadas e a visão do espelho já não agradava mais. “Eu percebia que estava engordando, mas não caía a ficha que precisava emagrecer. Comecei a me achar feio nas fotos e resolvi mudar”, conta.

O excesso de peso começou a aparecer depois dos 16 anos, quando Guilherme almoçava sozinho em casa e optava sempre pela combinação miojo e refrigerante. “Fazia minha própria alimentação, independente do que meus pais comiam”, lembra. Fora isso, ele fazia poucas refeições por dia em grandes quantidades, o que o levava sempre aos excessos.

 Em fevereiro de 2011, o mineiro procurou uma academia para começar, mas ainda não havia mudado a alimentação. “Já tinha feito academia, fiquei 2 meses só e não ia todos os dias”, lembra. Mas dessa vez, ele já começou de um jeito diferente, com um novo pensamento e uma nova determinação. “Os primeiros 6 meses são os mais importantes para ver se a pessoa vai continuar mesmo. Eu fui gostando cada vez mais, comecei indo 3 vezes por semana e depois passei a ir de segunda a sábado”, afirma.

Porém, os treinos de Guilherme eram sempre focados na musculação, nunca nos exercícios aeróbicos. “Vi que não estava perdendo peso, então percebi que precisava começar a correr e mudar também minha dieta”, lembra. Até o momento que fez apenas exercícios, ele conseguiu perder 19 kg. Quando aliou a alimentação à atividade física, inclusive a aeróbica, o resultado veio muito mais rápido. “Foi aí que comecei a perder peso mesmo”, afirma.

 Com a ajuda de uma nutricionista, ele passou a comer melhor, a mastigar melhor, a beber muita água e a fazer várias refeições ao dia. “Hoje eu como sete vezes por dia. Depois que fui à nutricionista, não comi mais pizza, miojo, frituras e refrigerante”, conta. Além disso, ele cortou também a cerveja e passou a comer mais frutas e salada. “No começo, era difícil. Mas foi ficando fácil com o tempo”, avalia.

Outra dificuldade que Guilherme teve foi dentro da própria casa, onde a alimentação da família não mudou e ele teve que se adaptar. “Via meus pais comendo e às vezes dava uma escapada, mas hoje sei me segurar. Tem biscoito recheado em casa e eu não como. Falo para o meu pai comprar alimentos saudáveis para mim e faço a minha dieta”, diz. Com o pensamento saudável, o jovem diz que tenta influenciar os pais. “Eu digo que eles comem errado, mas não adianta nada falar se a pessoa não quer mudar”, avalia Guilherme.

Querer mudar, inclusive, foi determinante para o mineiro atingir o sucesso e conseguir recuperar a forma física e a saúde. “Acreditei em mim, sabia que eu ia conseguir, mas não imaginei que seria tão rápido”, revela. Atualmente, com 77 kg, ele ficou mais confiante e mais disposto. “A cada dia que passa, eu me sinto mais saudável. Não adianta só saber o que tem que fazer e ter preguiça de fazer. Tem que saber e fazer, tem que ter determinação”, recomenda.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Autópsia aponta que mineira morreu por embolia pulmonar no Canadá (Postado por Lucas Pinheiro)

 O laudo da autópsia de Nicole Vettori, de 17 anos, que fazia intercâmbio no Canadá, revelou que a jovem morreu vítima de embolia pulmonar, segundo a família. De acordo com a tia da jovem, Luciana Graciano Pereira, os médicos canadenses estão apurando nesta quarta-feira (12) o que pode ter causado o sintoma, já que não existe um histórico da doença na família.

Ainda de acordo com Luciana, há cerca de uma semana as duas tiveram uma conversa pela internet onde Nicole teria revelado que sentia dificuldades em respirar. A tia da adolescente recomendou que ela procurasse atendimento médico. Segundo o Itamaraty, a estudante procurou atendimento em um hospital da cidade, foi medicada e liberada. Como as dores não passaram, ela retornou ao hospital onde faleceu.

A família de Nicole é natural de Conceição do Rio Verde (MG), mas a jovem morava com os pais em Varginha (MG), onde estudava em um colégio particular. De acordo com a agência de intercâmbio em Pouso Alegre (MG), a estudante fazia um programa conhecido por High School, para jovens que cursam o ensino médio no Brasil. A jovem iria concluir o curso no final de janeiro do ano que vem.

 Ainda não se sabe quando o corpo de Nicole será liberado para ser sepultado no Brasil. O G1 entrou em contato com o Consulado do Brasil em Vancouver, mas até essa publicação não obteve resposta.

O caso

 Nicole morreu enquanto fazia um intercâmbio no Canadá na noite de segunda-feira (10). A jovem de 17 anos, morava havia três meses no país, na cidade de Okotoks. Parentes e amigos disseram que a adolescente estava gripada.

Durante esta terça-feira (11), a movimentação na casa da família da jovem foi grande, mas ninguém quis dar entrevista. A morte de Nicole causou comoção nas redes sociais. Na página da mãe da adolescente, diversas mensagens em apoio à família foram postadas.

sábado, 24 de novembro de 2012

Macarrão é condenado a 15 anos de prisão; ex-namorada de Bruno pega 5 (Postado por Lucas Pinheiro)

O júri popular do caso Eliza Samudio condenou, na noite desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, por participação nas ações que resultaram na morte da ex-amante do jogador.

Macarrão pegou 15 anos de prisão - pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão -, e Fernanda, 5 anos em regime aberto. A sentença começou a lida às 23h50 da sexta-feira e terminou por vota de 0h10 de sábado.

 Eliza sumiu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, Bruno era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Conforme a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, Macarrão foi condenado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Ao ouvir a decisão, Macarrão chorou.

Fernanda foi culpada por dois crimes de sequestro e cárcere privado, de Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho, condenada à pena de 5 anos a ser cumprida em regime aberto.

'Execução meticulosamente arquitetada'
Em sua decisão, a juíza afirmou que o crime foi uma "execução meticulosamente arquitetada" e que os acusados agiram com "perversidade" e que a culpabilidade é "acentuada".

A juíza fixou a pena base de 20 anos contra Macarrão pelo homicídio, que foi atenuada por sua confissão. "Embora a confissão do réu seja parcial, ela encontra especial valor", escreveu. "A admissão do réu de que realmente levou Eliza para o encontro com a morte foi de extrema relevância para tirar do conselho de sentença qualquer dúvida. Prestigio a sua confissão em plenário para reduzir a pena aplicada para o mínimo legal".

A juíza afirma que, mesmo antes do júri, tinha a convicção de que houve o crime com base na "prova indireta e que Eliza Samudio de fato havia sido brutalmente assassinada". "No entanto, alguns advogados dos corréus, no seu regular exercício da defesa, semearam de forma exitosa a dúvida na mente de milhares de pessoas que, ao longo de dois anos e cinco meses, se questionavam e se perguntavam se Eliza Samudio estava realmente morta", disse.

 Quanto a Fernanda, a juíza entendeu que ela é primária e tem bons antecedentes, possui ocupação lícita e se dedica a trabalhos sociais, mas sua conduta é "altamente reprovável". "Embora fugindo do conhecimento de que o destino de Eliza era a morte, prestou inestimável auxílio aos demais envolvidos, não se preocupando com o destino daquela própria moça", afirmou. "Seu sequestro foi o prelúdio de seu extermínio".

Repercussão
O promotor Henry Wagner de Castro disse, após a leitura da sentença, que a Promotoria não vai recorrer da pena "porque entende que houve justiça na dosagem". Ele projetou possível pena para o goleiro Bruno, que ainda será julgado. "Se Macarrão pegou 20 anos pelo homicídio, é claro que a [sentença] do Bruno tem que começar por aí", afirmou no plenário, ressaltando que "não há escapatória" para o goleiro.

A advogado de Macarrão, Leonardo Diniz, disse que "a defesa vai analisar oportunamente na semana que vem se vai interpor recurso". Ele diz que vai analisar a dosimetria da pena, mas afirmou que "a defesa entende que foi uma vitória". Carla Silene, advogada de Fernanda, disse que, "dentro do contexto que se apresentou, ela já esperava esse resultado".

Os jurados saíram do plenário em direção à sala secreta às 21h e voltaram depois de mais de duas horas. Durante esse período, eles responderam a quesitos preparados pela juíza Marixa, com a concordância de advogados e do promotor. Com respostas "sim" e "não", os jurados decidiram se os réus cometeram o crime, se podem ser considerados culpados e se há agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. Em seguida, a juíza redigiu a sentença.

O júri popular, que teve início com cinco réus, acabou com apenas dois acusados: Macarrão e Fernanda. O jogador Bruno Fernandes de Souza é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante, em 2010, para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados em 2013.

 O crime
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).

Além de réus que tiveram júri desmembrado, dois acusados serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.

Investigações
A polícia encerrou o inquérito com base em laudos que atestam presença de sangue de Eliza em um carro de Bruno, nos depoimentos de dois primos que incriminam o goleiro, em sinais de antena de celular e multas de trânsito que mostram a viagem do grupo do Rio de Janeiro até Minas Gerais e em conversas de Eliza com amigos pela internet, nas quais relata o medo que sentia.

Eliza também havia prestado queixa contra o atleta quando ainda estava grávida, dizendo que ele a forçou, armado, a tomar abortivos. Ela ainda deixou um vídeo dizendo que poderia aparecer morta se não tivesse proteção.

 Promotor vê Macarrão 'protagonista'
Durante sua primeira manifestação na fase de debates entre acusação e defesas, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro apresentou uma série de provas ao júri popular, entre elas registros de telefonemas realizados pelos réus, um laudo do sangue de Eliza achado no carro do atleta, além dos depoimentos de Jorge Luiz Rosa e de Sérgio Rosa Sales, primos de Bruno, dados à polícia e que dão detalhes sobre a morte da ex-amante do goleiro.

Ao falar novamente em sua réplica, Castro apontou Macarrão como "protagonista" dos eventos que resultaram na morte de Eliza. Ele citou novamente depoimento do primo do goleiro: "Sérgio, sobre a atuação do Macarrão, apontada por ele como de extrema relevância na divisão de tarefas que foi estipulada [...] Macarrão é colocado como protagonista desses acontecimentos".

Ele também pediu a condenação de Fernanda Gomes de Castro, dizendo que ela sabia o que estava sendo planejado quando foi à casa de Bruno. "Ela chegou lá sabendo qual era sua tarefa. Já no sítio, Fernanda não tinha dúvida do que aconteceria com Eliza", disse. "A absolvição de Fernanda é uma injustiça. Não há possibilidade de absolver Fernanda desse sequestro, sem absolver Macarrão do sequestro".

 Defesa pede 'reprimenda justa'
Leonardo Diniz, advogado de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pediu aos jurados uma "reprimenda justa" para seu cliente, na primeira vez em que se pronunciou no plenário. O defensor defendeu a absolvição do seu cliente dos crimes de sequestro, porque não teria participado, e de ocultação de cadáver, porque não saberia o que foi feito do corpo.

Ao se pronunciar durante a tréplica da fase de debates, o defensor disse que a condenação dos réus será um "troféu extraordinário" para o promotor do caso, para quem "condenação é estatística". Ele afirmou que "todo mundo está propenso a errar e estar subjugado a um processo cuja prova é fraca".

Ele voltou a pedir "uma condenação justa" para Macarrão e defendeu a confissão do réu, na madrugada de quinta (22). "A confissão ela é muito consistente sim. Ela traz um valor muito grande nesse processo sim", disse. "Suas informações não destoam aqui do processo em julgamento, em nada".

Diniz também voltou a dizer que o réu não presenciou a morte de Eliza. "Como? Macarrão estava no sítio. Ele chutou? Claro que não, nem lá ele estava", afirmou ao júri. "Não se condena pisando em areia movediça. O julgador quando julga, julga em terreno firme. Se não tem prova robusta, melhor absolver", defendeu.

 Advogada de Fernanda pede provas
Carla Silene, responsável pela defesa de Fernanda Gomes de Castro, namorada do goleiro Bruno à época do desaparecimento de Eliza, disse, na primeira rodada de argumentações, que não é possível condenar sua cliente sem provas de sua participação no crime. "Cadê as provas? [...] Contra Fernanda Castro, pelo cárcere privado de Eliza e Bruninho, essas provas não vieram", afirmou. "Eu só posso condenar quando eu tenho prova".

Durante a tréplica, ela criticou o promotor Henry Castro por ofender sua cliente por diversas vezes e pediu que o caso seja levado à Corregedoria do Ministério Público, responsável por avaliar a conduta dos promotores. "A defesa, com todo respeito ao ser humano, em nenhum momento desqualificou a pessoa da vítima, especialmente respeitando a mãe dela, que se encontra neste plenário", disse.

Segundo a advogada de Fernanda, os depoimentos dos caseiros do sítio demonstram que Eliza não tinha ferimentos e não usava lenço na cabeça. "Que ela estava lá normal, não tinha cara de assustada e aterrorizada". Ela também desqualificou o depoimento de Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno menor de idade à época do crime e que atualmente está em programa de proteção a testemunhas, dizendo que ele não confirmou à Justiça seu depoimento dado à polícia.


19 de novembro


Júri fica com um réu a menos e define jurados
O primeiro dia do júri popular, realizado na segunda-feira (19), foi marcado pela atuação dos advogados de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que abandonaram o plenário, e pelo primeiro depoimento de testemunha de acusação, Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro Bruno Fernandes, principal acusado. Também foram definidos seis mulheres e um homem como jurados do caso.

O goleiro Bruno alternou risos e expressões sérias durante a primeira sessão. Sem algemas, direito de todos os réus em júri popular, o jogador mexeu no queixo, reclinou a cabeça em direção aos joelhos, mas, na maior parte do tempo, ficou parado, de queixo erguido e olhar atento a tudo que acontecia no julgamento.


20 de novembro


Bruno troca a defesa e júri fica com três réus
Na segunda sessão, realizada na terça (20), o goleiro Bruno destituiu o responsável por sua defesa, Rui Pimenta. Ele tentou afastar também o outro defensor, Francisco Simim, mas o pedido foi negado pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que viu manobra para adiar o julgamento. Tiago Lenoir foi apresentado como novo advogado da equipe de defesa.

O pedido de Bruno resultou na saída da ré Dayanne, ex-mulher do goleiro, do júri popular. Ela responde à ação em liberdade e terá mais tempo para ser defendida por outro advogado. Ao longo do dia foram ouvidos depoimentos de três pessoas: João Batista, citado no depoimento de Cleiton Gonçalves, ex-motorista de Bruno; Ana Maria Santos, delegada que falou sobre o depoimento de Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno Fernandes; e Jaílson Alves de Oliveira; detento que disse ter ouvido na cadeia a confissão de Bola sobre a morte de Eliza Samudio.


21 de novembro

Júri de Bruno é adiado e Macarrão liga goleiro ao crime
A terceira sessão, que durou da manhã de quarta até a madrugada de quinta-feira (22), foi marcada pelo interrogatório do réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que disse ter levado de carro a ex-amante do jogador até local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio. "Ele ia levar ela para morrer", afirmou sobre a ordem. Ele disse que não sabia o que iria acontecer com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta.

Pela manhã de quarta, Bruno deixou o júri após ter o julgamento desmembrado e adiado para 4 de março de 2013 por decisão da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, atendendo pedido da defesa. Lúcio Adolfo, novo advogado de Bruno após a saída de Francisco Simim, alegou não conhecer o processo.

22 de novembro



Ex confirma parte do depoimento de Macarrão
A ex-namorada do goleiro Bruno, Fernanda Gomes de Castro, confirmou na quinta (22), ao ser interrogada no quarto dia de júri popular, boa parte do depoimento de Macarrão. Ela disse ser inocente das acusações de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho da ex-amante com o goleiro, e confirmou que Macarrão usou seu carro, um Gol, por cerca de 20 minutos na noite do crime.

Fernanda ressaltou que não desconfiou do destino trágico que Eliza teria, "pela calma que ela apresentava" durante o tempo que esteve em Minas. "Só tive conhecimento verdadeiro de que a Eliza foi executada ontem pelas declarações de Luiz Henrique [Macarrão]", afirmou.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Com debate entre acusação e defesa, júri do caso Eliza entra na reta final (Postado por Lucas Pinheiro)

O julgamento do caso Eliza Samudio entra na reta final nesta sexta-feira (23). A previsão é que a sessão seja iniciada às 9h, no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No quinto dia de júri popular, será realizado o debate entre acusação e defesa.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), primeiramente, o promotor poderá expor seus argumentos. Em seguida, os advogados dos réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e de Fernanda Gomes de Castro, falarão no plenário. Por fim, há espaço para réplicas e tréplicas. Segundo a Justiça, a fase do debate deve durar até sete horas e meia.

Depois que acusação e defesa apresentarem suas alegações, o conselho de sentença se reunirá para decidir se os réus serão condenados ou absolvidos. Macarrão responde por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. Já a ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes é acusada de sequestro e cárcere privado.

A expectativa do TJMG é que a sentença seja proferida pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues ainda nesta sexta-feira, finalizando o julgamento de Luiz Henrique Ferreira Romão e de Fernanda Gomes de Castro.

 4º dia
A ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes confirmou nesta quinta-feira (22) boa parte do depoimento dado por Macarrão. A sessão do júri foi encerrada por volta de 17h50.

Fernanda, que se disse inocente das acusações de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho da ex-amante com o goleiro, confirmou que Macarrão usou seu carro, um Gol, por cerca de 20 minutos. Macarrão afirmou em seu depoimento ter levado Eliza de carro até um local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a ex-amante entrou em um Palio, no início de junho de 2010. "Ele ia levar ela para morrer", disse o réu Macarrão, em depoimento que durou até cerca de 4h desta quinta-feira.

Interrogada durante o julgamento, Fernanda ressaltou que não desconfiou do destino trágico que Eliza teria, "pela calma que ela apresentava" durante o tempo que esteve em Minas. "Só tive conhecimento verdadeiro de que a Eliza foi executada ontem pelas declarações de Luiz Henrique [Macarrão]", afirmou ela, em seu depoimento.

Questionada pela juíza Marixa Fabiane sobre como soube das declarações de Macarrão, Fernanda disse ter sido informada pela imprensa. Ela afirmou que chegou a mentir em seu primeiro depoimento à polícia, mas que depois voltou atrás e pediu desculpas aos delegados. "Estava com medo", ressaltou.

 Boato interrompe júri
Um boato divulgado nesta quinta-feira afirmou que o goleiro Bruno teria tentado suícidio dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais, mesma cidade em que o júri do caso Eliza está sendo realizado.

A notícia falsa causou tensão no fórum, onde o júri chegou a ser interrompido por cerca de 20 minutos pela juíza Marixa Fabiane. Ela dispensou os jurados por alguns minutos, por volta de 16h10, e disse a todos no tribunal se manterem em silêncio sobre qualquer notícia ou informação, por já saberem do que se tratava, referindo-se ao boato.

A sessão já havia sido retomada às 16h45 desta quinta-feira.

O boato foi desmentido pela Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais. Segundo a secretaria, o diretor-geral do presídio, Luiz Carlos Danunzio, confirmou que Bruno está bem. A secretaria disse que Danunzio chegou a ir até o pavilhão onde o atleta está para verificar seu estado de saúde. A tensão ocorreu durante o depoimento da ex-namorada do goleiro, Fernanda Gomes de Castro.

Do lado de fora do tribunal, o falso boato também causou confusão. Jornalistas cercaram o advogado Lúcio Adolfo, defensor do goleiro Bruno, para saber informações sobre o caso. Ele seguiu para trás de um portão fechado, na entrada do fórum, protegido por policiais militares.

Agressão
Durante o interrogatório, Fernanda disse ter sido informada por Macarrão que a ex-amante de Bruno havia sido agredida pelo primo do goleiro, Jorge Luiz Rosa, num momento anterior ao episódio do carro. O depoimento confirma a versão do amigo de Bruno sobre o episódio. "Ele [Macarrão] e Jorge foram encontrar com Eliza para negociar uma dívida. Ele disse que houve uma briga no carro entre Jorge e Eliza por causa de algo que Eliza teria dito algo sobre o jogador que não agradou Jorge", disse.

A ex-namorada afirmou, ainda, que ficou com o bebê de Eliza por alguns momentos e que chegou a fazer mamadeira para ele, durante o período que coincide com o cárcere privado investigado pelo Ministério Público. "Fiz a mamadeira e troquei a fralda e a criança parou de chorar. Depois disso, subi para o o quarto de Bruno e ele dormiu. Neste momento, não vi a Eliza. Tive vontade de falar com a Eliza, mas fiquei com medo de ela falar meu nome para a mídia", disse. O episódio ocorreu antes do desaparecimento da ex-amante, segundo Fernanda, que ressaltou que Eliza agradeceu por ela ter cuidado da criança.

 Terminado o depoimento de Fernanda na chamada fase de instrução, em que as provas são apresentadas, terão início os debates, com apresentação de argumentos de acusação e defesa para tentar convencer os jurados.

Bruno ficou 'decepcionado'
O advogado do goleiro Bruno, Lúcio Adolfo, disse que o atleta ficou "decepcionado" ao saber nesta quinta (22) das declarações dadas pelo réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no julgamento do caso Eliza.

Macarrão afirmou, em depoimento à juíza Marixa Fabiane, que à época do caso, ocorrido em junho de 2010, levou a ex-amante do jogador de carro até um local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio. "Ele [Bruno] ia levar ela para morrer", disse.

 O defensor, junto com os advogados Francisco Simim e Tiago Lenoir, foi à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, por volta de 11h30 contar a Bruno sobre o interrogatório de Macarrão, que terminou na madrugada desta quinta. "[Ele] reagiu com tristeza, mas entendeu que Macarrão está pressionado", disse. Adolfo reforçou que o goleiro não chorou, mas "ficou chateado, decepcionado, pela amizade que existia entre os dois".

Macarrão relatou à juíza que não sabia o que iria acontecer com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta. Ele afirmou ainda que alertou Bruno sobre o que podia acontecer, mas que o goleiro pediu para ele largar "de ser bundão". "Falou que era para deixar com ele", disse o réu antes de começar a chorar no plenário.

Em entrevista, o advogado Adolfo disse que quer incluir Macarrão como testemunha quando for realizado o novo julgamento do goleiro Bruno, no dia 4 de março de 2013. Ele cogita, inclusive, pedir uma acareação entre os dois.

"A situação de ontem foi atípica, pois o Arteiro [advogado de acusação] ficou em cima do Macarrão", disse Simim, também defensor do goleiro.

 'Não sou esse monstro'
Antes de falar ao júri, na madrugada de quinta-feira, Macarrão ouviu a leitura da denúncia contra ele e disse para juíza Marixa que a acusação "em partes é verdade". Ele disse não ter falado, em depoimentos anteriores, tudo que sabia sobre Eliza. "Quero deixar bem claro para a senhora que eu não sou esse monstro que as pessoas colocaram", disse Macarrão. "E hoje eu vou falar tudo que a senhora queira ouvir da minha boca e colaborar com a verdade dos fatos".

Macarrão disse que Bruno conheceu Eliza Samudio durante uma "orgia" e que, tempos depois, o goleiro contou que achava que a jovem estava grávida. O réu afirmou que não levou Bruno a sério, mas que o goleiro iria encontrar Eliza para conversar. Meses mais tarde, o atleta retomou o assunto e confirmou que "a garota estava grávida mesmo".

 O réu disse que Bruno estava estranho ao telefone, no dia 10 de junho de 2010, e que o jogador pediu que ele levasse Eliza Samudio até um ponto da Pampulha, onde teria uma pessoa esperando por ela. "Ele falou que ia...", começou a contar. "Antes de dizer o que ele ia fazer, eu quero dizer que eu disse pra ele deixar aquela menina em paz".

Mais tarde, questionado se estava mais aliviado por contar o que aconteceu, Macarrão respondeu: "Eu guardei tudo isso. Eu não aguentava mais, eu não sou esse monstro que todo mundo colocou [...] Se tem alguém aqui que acabou com a vida, foi ele [Bruno] que acabou com a minha vida".

"Graças a Deus eu tirei esse fardo carregado há dois anos das minhas costas. Eu não quis prejudicar ninguém nesse processo", disse Macarrão ao final do interrogatório. "Eu ponho a cabeça no travesseiro tranquilo de que eu fiz tudo para evitar isso [...] Eu não participei".

 Júri de Bruno é adiado
Na manhã de quarta-feira, o julgamento de Bruno Fernandes foi desmembrado e adiado para 4 de março de 2013, segundo decisão da juíza Marixa. O goleiro foi retirado do plenário para ser levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria. Inicialmente, a magistrada havia anunciado que o novo júri ocorreria em janeiro, mas depois ela afirmou que é difícil conseguir jurados para compor o Conselho de Sentença no início do ano e que fevereiro tem poucos dias, em razão do Carnaval.

O adiamento foi concedido pela juíza a pedido da defesa de Bruno. O advogado Francisco Simim, que defendia o goleiro, apresentou um documento transferindo seus poderes a outro defensor, Lúcio Adolfo. Chamado de substabelecimento sem reserva de poderes, o documento pediu a substituição de Simim por Adolfo, que alegou não conhecer o processo para pedir o adiamento.

Na terça-feira (20), o goleiro Bruno já havia tentado adiar o júri, com um pedido de destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. A juíza Marixa aceitou o pedido de saída de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, e negou o de Simim.

A juíza afirmou que "não obstante haver claras evidências de manobra, por outro lado também é verdade que o documento que foi apresentado a mim foi de substabelecimento", justificando sua decisão. "Estou acolhendo o pedido da defesa para conceder ao advogado prazo para o conhecimento do processo".

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Macarrão muda sua versão e surpreende ao incriminar Bruno (Postado por Lucas Pinheiro)

 A terceira sessão do júri popular do caso Eliza Samudio, que durou da manhã de quarta até a madrugada desta quinta-feira (22) no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, foi marcada pelo interrogatório do réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que disse ter levado de carro a ex-amante do jogador até um local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio. "Ele ia levar ela para morrer", afirmou sobre a ordem recebida.

Macarrão disse à juíza que não sabia o que iria acontecer com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta. Ele afirmou ainda que alertou Bruno sobre o que podia acontecer, mas que o goleiro pediu para ele largar "de ser bundão". "Falou que era para deixar com ele", disse o réu antes de começar a chorar no plenário.

 Na manhã de quarta, o réu Bruno Fernandes de Souza deixou o júri após ter o julgamento desmembrado e adiado para 4 de março de 2013 por decisão da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, atendendo pedido da defesa. Lúcio Adolfo, novo advogado de Bruno após a saída de Francisco Simim, alegou não conhecer o processo.

O júri também encerrou a fase dos depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa após ouvir no plenário duas pessoas: Sônia Fátima de Moura, mãe de Eliza Samudio, e Marcos Vinícius Borges, amigo de infância de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. A pedido da advogada de Fernanda Castro, também foram exibidos depoimentos em vídeo de José Roberto, caseiro do sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), e de Gilda Maria Alvez, mulher dele.

 O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro exibiu ainda, durante cerca de uma hora e 40 minutos, reportagens de diversos veículos de comunicação sobre o caso Eliza Samudio. Os jurados acompanharam atentos, mas demonstraram sinais de cansaço devido ao longo tempo de júri. Antes do fim da sessão, foram lidos documentos periciais e depoimentos de outras testemunhas.

O júri popular, que teve início com cinco réus, segue com apenas dois acusados: Macarrão e Fernanda. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. Ela é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho que a vítima teve com o goleiro.

 A Promotoria acusa o jogador, que era titular do Flamengo, de ter arquitetado a morte da ex-amante, em crime ocorrido em 2010, para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados em 2013.

Fernanda é próxima interrogada
Depois do interrogatório de mais de cinco horas de Macarrão, o júri popular ouvirá Fernanda Castro, namorada de Bruno à época dos fatos. A sessão está marcada para começar às 13h30 desta quinta-feira. Terminada a chamada fase de instrução, em que as provas são apresentadas, terão início os debates com argumentos da acusação e da defesa para tentar convencer os jurados.

'Não sou esse monstro'
Antes de falar ao júri, Macarrão ouviu a leitura da denúncia contra ele e disse para juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues que a acusação "em partes é verdade" e que ele não falou, em depoimentos anteriores, tudo que sabia sobre Eliza. "Quero deixar bem claro para a senhora que eu não sou esse monstro que as pessoas colocaram", disse Macarrão. "E hoje eu vou falar tudo que a senhora queira ouvir da minha boca e colaborar com a verdade dos fatos".

Macarrão disse que Bruno conheceu Eliza Samudio durante "orgia no apartamento" e que, tempos depois, o goleiro contou que achava que a jovem estava grávida. O réu afirmou que não levou Bruno a sério, mas que o goleiro iria encontrar Eliza para conversar. Meses mais tarde, Bruno retomou o assunto e confirmou que "a garota estava grávida mesmo".

 O réu disse que Bruno estava estranho ao telefone, no dia 10 de junho de 2010, e que o jogador pediu que ele levasse Eliza Samudio até um ponto da Pampulha, onde teria uma pessoa esperando por ela. "Ele falou que ia...", começou a contar. "Antes de dizer o que ele ia fazer, eu quero dizer que eu disse pra ele deixar aquela menina em paz".

Mais tarde, questionado se estava mais aliviado por contar o que aconteceu, Macarrão respondeu: "Eu guardei tudo isso. Eu não aguentava mais, eu não sou esse monstro que todo mundo colocou [...] Se tem alguém aqui que acabou com a vida, foi ele [Bruno] que acabou com a minha vida".

"Graças a Deus eu tirei esse fardo carregado há dois anos das minhas costas. Eu não quis prejudicar ninguém nesse processo", disse Macarrão ao final do interrogatório. "Eu ponho a cabeça no travesseiro tranquilo de que eu fiz tudo para evitar isso [...] Eu não participei".

Júri de Bruno é adiado
Pela manhã, o julgamento de Bruno Fernandes foi desmembrado e adiado para 4 de março de 2013, segundo decisão da juíza Marixa Fabiane. O goleiro foi retirado do plenário para ser levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria. Inicialmente, a juíza havia anunciado que o novo júri ocorreria em janeiro, mas depois ela afirmou que é difícil conseguir jurados para compor o Conselho de Sentença no início do ano e que fevereiro tem poucos dias, em razão do Carnaval.

O adiamento foi concedido pela juíza a pedido da defesa de Bruno. O advogado Francisco Simim, que defendia o goleiro, apresentou um documento transferindo seus poderes a outro defensor, Lúcio Adolfo. Chamado de substabelecimento sem reserva de poderes, o documento pediu a substituição de Simim por Adolfo, que alegou não conhecer o processo para pedir o adiamento.

O corpo de defesa afirmou logo no início da sessão, por volta de 9h40, que o novo defensor precisa de prazo para ler o texto da ação. "Eu preciso de mais tempo para estudar esse processo", disse Adolfo no plenário.

Na terça-feira (20), o goleiro Bruno já havia tentado adiar o júri, com um pedido de destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. A juíza Marixa aceitou o pedido de saída de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, e negou o de Simim.

 A juíza afirmou que "não obstante haver claras evidências de manobra, por outro lado também é verdade que o documento que foi apresentado a mim foi de substabelecimento", justificando sua decisão. "Estou acolhendo o pedido da defesa para conceder ao advogado prazo para o conhecimento do processo".

'É estratégia sim'
Segundo Simim, a mudança, que implicou no adiamento do júri do goleiro, foi uma estratégia. "É estratégia sim, porque a gente precisava de mais tempo para estudar o processo", disse o advogado.

Para ele, o desmembramento valeu para "ganhar prazo, porque tem um habeas corpus para ser julgado", se referindo ao pedido de soltura impetrado pela defesa do goleiro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Simim disse que o novo defensor será o único representante de Bruno no plenário, a partir de hoje. Mas, nos bastidores, ele afirmou que toda a equipe continua trabalhando pela defesa do goleiro.

Lucio Adolfo, disse em entrevista, na porta do fórum de Contagem, que não conhece nada das 15 mil páginas que integram o processo, e que o prazo era necessário para a leitura dos autos. "Fui chamado para participar da defesa do Bruno hoje. Não conhecia o processo. Pedi à juíza um prazo para que eu pudesse analisar a matéria junto com o doutor Tiago Lenoir e o doutor Francisco Simim. E vamos fazer isso".

Depoimento em vídeo
A pedido da advogada Carla Silene, que defende Fernanda Castro, foram exibidos ao júri depoimentos em vídeo de José Roberto, caseiro do sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas (MG), e de Gilda Maria Alvez, mulher dele.

 José Roberto disse que viu Eliza Samudio no sítio, mas que não achou estranho ela ter desaparecido depois de 10 de junho, dia que a polícia acredita ser o da morte da ex-amante de Bruno. O caseiro disse que só soube que a mulher vista no sítio era Eliza na delegacia. Ele negou que Eliza tenha ficado "trancafiada num cômodo" e disse que ela não tinha "cara de assustada". "Estava normal", afirmou no vídeo. José Roberto também disse que não conhece Bola.

A mulher dele, Gilda Maria Alvez, disse no vídeo que não houve brigas no sítio nos dias em que Eliza esteve no local. Ela afirmou que viu Eliza no sítio pela primeira vez na manhã de 7 de junho de 2010 e que, antes, nunca tinha ouvido falar dela.

Depois do dia 10 de junho, a caseira disse que chegou a ver o bebê Bruninho no sítio, levado por uma mulher. Depois, afirmou que viu a criança com outras pessoas, inclusive com Dayanne, ex-mulher de Bruno. Ela disse ainda que um dia o bebê ficou com ela e dormiu fora da casa do sítio.

No depoimento exibido no júri, ela conta que mentiu para a polícia quando disse não ter visto Eliza no sítio por medo. "Ainda tô com medo de fazerem coisa ruim com a gente igual com essa moça que tá desaparecida", afirmou. A caseira disse que viu Bruno e Macarrão pela última vez no sítio no dia 10 de junho de 2010.

Os depoimentos dos caseiros são exibidos em vídeo porque ambos foram arrolados como testemunha, mas não foram encontrados para comparecer ao júri em Contagem (MG). As imagens mostram depoimentos de testemunhas de defesa ouvidas pela Justiça na chamada audiência de instrução, em outubro de 2010.

Ciúmes
A testemunha de defesa Marcos Vinícius Borges, amigo de infância de Macarrão, disse ao júri que os primos de Bruno, Jorge Luiz Rosa e Sérgio Rosa Sales, tinham ciúmes da relação entre o réu e o jogador. A relação entre os dois era de amizade, mas Macarrão estava mais próximo de Bruno do que os primos, ressaltou a testemunha. Borges disse que o amigo era "como um irmão" para o goleiro, durante seu depoimento. Macarrão faria "tudo que ele [o goleiro] precisasse", disse Borges.

O amigo de infância de Macarrão negou que ele fosse homossexual. Segundo Borges, um fato que o fez acreditar no ciúme dos primos foi quando Sérgio Rosa Sales disse a Macarrão para "não voltar a trabalhar com Bruno", após o réu ter deixado de ser funcionário do goleiro. O depoimento foi encerrado por volta de 13h40.

Mãe de Eliza
A mãe de Eliza Samudio, Sônia Fátima de Moura, disse em depoimento durante o júri que "não perdoaria" Bruno caso ele seja responsável pela morte de sua filha. Sônia depôs aproximadamente até 12h30 no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, chorando muito.

 Ela disse que Eliza jamais abandonaria o filho, Bruninho. "Ela [Eliza] sempre falava para mim em relação a um filho. Ela disse para mim que mataria e morreria pelo filho dele, mas que ela jamais deixaria o filho para trás", disse.

A mãe disse sustentar Bruninho com a ajuda do marido e de familiares, porque está há dois anos e nove meses sem trabalho. "Sempre houve resistência [do goleiro] em reconhecer a paternidade da criança", afirmou ela ao promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, ao ser questionada sobre decisão da Justiça que declarou Bruno o pai da criança.

O relacionamento da família de Eliza com Bruninho é o "melhor possível", disse Sônia. Ela relatou que não teve contato telefônico com a filha, que é ex-amante do goleiro, por oito meses, e que soube de notícias de Eliza por meio de suas redes sociais na internet. "Todas as amizades dela eram duradouras, ela era muito querida", disse a mãe, após chorar. "Eliza era muito calma, não era explosiva", ressaltou.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Julgamento do goleiro Bruno é adiado (Postado por Lucas Pinheiro)

O julgamento do goleiro Bruno Fernandes foi desmembrado e adiado para 4 de março de 2013, segundo decisão da juíza Marixa Fabiane, anunciada nesta quarta-feira (21), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. O goleiro foi retirado do plenário para ser levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria. O júri continua para dois outros réus no processo: Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro.

 O adiamento foi concedido pela juíza a pedido da defesa de Bruno. O advogado Francisco Simim, que defendia o goleiro, apresentou um documento transferindo seus poderes a outro defensor, Lúcio Adolfo. Chamado de substabelecimento sem reserva de poderes, o documento pediu a substituição de Simim por Adolfo, que alegou não conhecer o processo para pedir o adiamento.

O corpo de defesa afirmou logo no início da sessão, por volta de 9h40, que o novo defensor precisa de prazo para ler o texto da ação. "Eu preciso de mais tempo para estudar esse processo", disse Adolfo no plenário.

Na terça-feira (20), o goleiro Bruno já havia tentado adiar o júri, com um pedido de destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. A juíza Marixa aceitou o pedido de saída de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, e negou o de Simim.

A juíza afirmou que "não obstante haver claras evidências de manobra, por outro lado também é verdade que o documento que foi apresentado a mim foi de substabelecimento", justificando sua decisão. "Estou acolhendo o pedido da defesa para conceder ao advogado prazo para o conhecimento do processo", disse ela.

O promotor Henry Castro afirmou que o pedido dos advogados de Bruno foi uma manobra para adiar o júri e que eles atentam "contra quem quer trabalhar".

 O Código Penal, lembrado pelo promotor, prevê multa de dez a 100 salários mínimos por abandono de processo que não for por motivo imperioso.

Castro criticou a medida adotada pela defesa do goleiro em plenário. "Algumas das defesas, sob a capa da astúcia e da bravata, só manobram", disse. O promotor pediu ainda que os advogados "dignifiquem a advocacia" e "respeitem a Justiça".

Para o novo advogado de Bruno, a ação não foi uma manobra. "Eu tomei conhecimento do processo hoje, a juíza autorizou que eu pegasse uma cópia do processo. Vou me dedicar e vou me preparar para uma defesa que vá de encontro com as necessidades" do goleiro, disse ele.

Questionado pelos jornalistas, Adolfo perguntou: "Vocês acham que neste ambiente tenso é possível se fazer um julgamento justo?", referindo-se ao júri instalado desde segunda-feira.

 Estratégia, sim
Segundo Simim, a mudança, que implicou no adiamento do júri do goleiro, foi uma estratégia. “É estratégia sim, porque a gente precisava de mais tempo para estudar o processo”, disse o advogado.

Na opinião de Simim, o desmembramento valeu para “ganhar prazo, porque tem um habeas corpus para ser julgado”, se referindo ao pedido de soltura impetrado pela defesa do goleiro no Supremo Tribunal Federal (STF), e ainda não julgado. Segundo o advogado, o novo defensor será o único representante de Bruno no plenário, a partir de hoje. Mas, nos bastidores, Simim disse que toda a equipe continua trabalhando pela defesa do goleiro.

O novo advogado contradisse Simim, ao afirmar que a substituição não é uma estratégia da defesa. "Absolutamente. Não é uma estratégia, é uma necessidade", disse Adolfo. E afirmou ainda que a juíza foi "compreensiva" ao lhe conceder o prazo de dois meses para a leitura do processo. "Vou me debruçar sobre o processo. (...) O prazo é bom. Não é manobra. Não vou forçar um adiamento", completou.

Em entrevista na porta do Fórum de Contagem, o novo advogado disse não conhecer nada das 15 mil páginas que integram o processo, e que o prazo era necessário para a leitura dos autos. “Fui chamado para participar da defesa do Bruno hoje. Não conhecia o processo. Pedi à juíza um prazo para que eu pudesse analisar a matéria junto com o doutor Tiago Lenoir e o doutor Francisco Simim. E vamos fazer isso."

Destituição
O goleiro argumentou, na terça-feira (20), que pediu a destituição de Simim por ele representar sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues, ré na ação. A magistrada entendeu que o goleiro pretendia adiar seu julgamento e negou a solicitação, mas Bruno negou esse objetivo e alegou que não queria prejudicar a defesa de Dayanne.

O promotor do caso pediu para que Dayanne, que responde à ação em liberdade, tivesse mais tempo para ser defendida por outro advogado. Bruno, réu preso, tem preferência de julgamento. A juíza seguiu este entendimento e determinou que Dayanne seja julgada em outra data, possivelmente junto com Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que conseguiu o desmembramento do júri.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mãe de Eliza Samudio diz confiar na 'condenação de todos os réus' (Postado por Lucas Pinheiro)

"Eu confio na Justiça, na condenação de todos os réus. Eu quero os restos mortais da minha filha", disse Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, na chegada ao Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (19).

Ela vai acompanhar o júri popular do goleiro Bruno e de mais quatro réus - Luiz Henrique Ferreira Romão - o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues, ex-mulher do atleta; e Fernanda Gomes de Castro; ex-amante de Bruno. Sete jurados vão decidir o destino dos réus acusados de cárcere privado e da morte de Eliza, ex-amante do jogador. O caso ocorreu em 2010. O júri é presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues.

 Ingrid Oliveira, noiva do goleiro Bruno, já havia chegado ao fórum, às 9h. O aparato policial é forte, e o público começou a chegar às 8h.

Cerca de 50 pessoas estão reunidas na entrada, incluindo familiares do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, um dos acusados do crime. Eles carregavam uma faixa com frases como: "Marcos, sentimos sua falta" e "acreditamos na sua inocência".

Os réus serão julgados por um grupo de sete pessoas, formado por cidadãos maiores de 18 anos residentes em Contagem (MG), sem antecedente criminal ou parentesco com os acusados. Eles são sorteados um a um ao início da sessão entre 25 pessoas previamente escaladas. A juíza Marixa pediu também que suplentes estejam à disposição.

A defesa de cada réu, e em seguida a acusação, podem recusar três jurados sem justificativa na medida em que vão sendo sorteados, até formar o Conselho de Sentença. Os sete jurados ficam confinados até o final do julgamento e não podem conversar entre si sobre o caso. A acomodação e alimentação são custeadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que prevê um gasto de R$ 35 mil com o júri.

sábado, 17 de novembro de 2012

'Vai querer saber como mãe morreu', diz avó sobre o filho de Eliza e Bruno (Postado por Lucas Pinheiro)

A dona de casa Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza Samúdio, já se prepara para o dia em que terá que falar sobre a morte da filha para o neto, Bruninho, de 2 anos. “Bruninho é muito pequeno ainda, mas vai crescer e vai querer saber como tudo aconteceu, como a mãe dele morreu. Sei que esse momento vai chegar e estou me preparando para essa conversa", disse em entrevista ao G1.

Sônia viajará de Mato Grosso do Sul até Minas Gerais para acompanhar o júri popular que, a partir desta segunda-feira (19), julgará o goleiro Bruno Fernandes de Souza e mais quatro réus pela participação na morte e desaparecimento da modelo. Ela disse que não vai levar o neto e preferiu não divulgar a data da viagem.

   A mãe de Eliza conseguiu a guarda definitiva do neto no dia 30 de maio de 2012. A família deixou o distrito de Anhanduí, no interior do Mato Grosso do Sul, e agora mora em Campo Grande. Além de Sônia e do Neto, também dividem a casa o marido e um filho de 14 anos, irmão mais novo de Eliza.

Ela diz que Bruninho é uma criança alegre, levada e criativa. Já sabe falar diversas palavras e a chama de mãe. "Ele sabe que eu sou a avó, mas me chama de mãe. Quando mostro a foto dela, ele reconhece e diz que ela é a mãe dele que está no céu", contou a avó.

Após a morte da filha, Sônia passou a fazer tratamento com psicólogos. Neste ano, Bruninho também passou a receber acompanhamento profissional. O menino gosta de brincar, correr, pular e também de jogar bola. "É uma criança normal", disse a avó, que contou ainda que o neto torce para o São Paulo, mesmo time de Eliza, segundo ela.

Sônia contou que já viu o goleiro algumas vezes, mas nunca conversou com ele. Ela admite que o menino tem traços físicos semelhantes aos do pai, mas enfatiza que os olhos, a personalidade e as manias são heranças de Eliza. "Ele também gosta de comer as mesmas coisas que ela gostava, tipo batata frita com ketchup", disse a avó. (Assista acima a entrevistas da mãe de Eliza ao G1 e ao Fantástico.)

O julgamento
O júri popular do caso Eliza Samudio, marcado para começar às 9h desta segunda-feira (19), no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (MG), será presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. Além do goleiro Bruno, estão no banco dos réus outros quatro acusados de participação: Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno; e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro.

Os réus serão julgados por um grupo de sete pessoas, formado por cidadãos maiores de 18 anos residentes em Contagem (MG), sem antecedente criminal ou parentesco com os acusados. Eles são sorteados um a um ao início da sessão entre 25 pessoas previamente escaladas. A juíza Marixa pediu também que suplentes estejam à disposição.

Ao todo, 30 testemunhas serão ouvidas – cinco de acusação, que são ouvidas primeiro, e 25 arroladas pela defesa (cinco para cada réu). Não há limite de tempo para as oitivas. Cada testemunha é questionada pelo juiz, pelo promotor e pelos advogados de todos os réus.

Encerrada essa fase, que promete ser a mais longa, começa o interrogatório dos cinco réus, que têm o direito de permanecer em silêncio. Depois, acusação e defesa apresentam seus argumentos para tentar convencer os jurados de que os réus são culpados ou inocentes.

Por último, o júri se reúne em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz com "sim" e "não". Eles decidirão se os réus cometeram o crime, se podem ser considerados culpados e se há agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. De posse do veredicto, a decisão final dos jurados, a juíza dosa a pena com base no Código Penal, se houver condenação. Se houver absolvição, o réu deixa o tribunal livre.

O crime
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial militar Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).

Do total de nove acusados, dois serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.

Investigações
A polícia encerrou o inquérito com base em laudos que atestam presença de sangue de Eliza em um carro de Bruno, nos depoimentos de dois primos que incriminam o goleiro, em sinais de antena de celular e multas de trânsito que mostram a viagem do grupo do Rio de Janeiro até Minas Gerais e em conversas de Eliza com amigos pela internet, nas quais relata o medo que sentia.

Eliza também havia prestado queixa contra o atleta quando ainda estava grávida, dizendo que ele a forçou, armado, a tomar abortivos. Ela ainda deixou um vídeo dizendo que poderia aparecer morta se não tivesse proteção.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Defesa de Bola pede ao STF suspensão do júri do caso Eliza (Postado por Lucas Pinheiro)



A defesa de Marcos Aparecido dos Santos, réu no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, pediu liminarmente a suspensão do julgamento dos acusados do assassinato da ex-namorada do goleiro Bruno Fernandes. O júri esta marcado para esta segunda-feira (19), no I Tribunal do Júri de Contagem. A defesa alegou em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não teve acesso a gravações dos depoimentos das testemunhas ouvidas no curso do processo. A assessoria do STF, confirmou que pedido foi ajuizado nesta quarta-feira (14) e agora vai distribuido para análise de um dos ministros, o que deve ocorrer ainda hoje.



O júri
Para o júri popular, serão convocadas 25 pessoas que moram em Contagem, que são maiores de 18 anos e que não têm antecedentes criminais. Sete delas serão escolhidas por sorteio. Elas vão ocupar as cadeiras da sala onde acorrerá o julgamento, e o restante será dispensado.

Quando o júri começar, serão ouvidas 30 testemunhas de acusação e de defesa, além de três autoridades policiais. Somente depois, os réus começam a ser interrogados.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

Entenda as acusações
Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ex-mulher do goleiro Bruno confirma depoimento do atleta sobre 'babá' (Postado por Lucas Pinheiro)

 Após pouco mais de uma hora, a ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, deixou a Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (8). Ela foi depor a respeito do inquérito que apura a morte da irmã de uma mulher que teria cuidado do filho do goleiro com a ex-amante, Eliza Samudio.

Segundo o advogado de Dayanne, Francisco Simim, ela confirmou ao delegado a versão dita por Bruno durante depoimento, na última terça-feira (6), de que não conhecia nem a vítima, Graziele Beatriz Leal, nem sua irmã, Geisla Leal. Tanto Bruno quanto Dayanne refutaram a versão de que Graziele foi babá das filhas dos dois.

 Ainda segundo o defensor, era uma outra pessoa quem cuidava das crianças quando Dayanne morava no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que só se fala de Bruno agora porque ele é "a bola da vez". No próximo dia 19 de novembro, haverá o julgamento para definir sua participação no desaparecimento e assassinato de Eliza Samudio.

Suspeitos
Três homens estão em prisão temporária por suspeita de matar a irmã da "babá". O último a ser preso foi capturado no dia 22 de outubro. Segundo o delegado, naquele dia, o suspeito apontado pela polícia como mandante do assassinato de Graziele disse que Bruno estaria envolvido com o crime. Conforme a corporação, ele afirmou ainda que o atleta tinha mandado matar Graziele porque ela "sabia demais" e tinha atuado como babá de suas duas filhas com Dayanne.

Com o depoimento de Bruno, na última terça, e de Dayanne, nesta quinta, o delegado afirmou que a primeira linha de investigação parece a mais provável: a de que os três suspeitos assassinaram Graziele por engano, quando, na verdade, queriam matar sua irmã Geisla Leal, que devia dinheiro a eles e estava envolvida com um grupo rival de tráfico de drogas. O delegado disse que há provas materiais, testemunhais e motivação que sustentam esta tese.

Para Rocha, "a princípio, o goleiro Bruno não tem ligação com a morte de Graziele". Mas ele diz que vai continuar as investigações e ouvir mais perentes e amigos da vítimas e de Bruno.

A morte
Segundo a Polícia Civil, Graziele foi morta na casa de Geisla, no bairro Liberdade, na em Ribeirão das Neves, na Grande BH, em janeiro de 2011. A polícia afirmou que Geisla estava sendo procurada pelos suspeitos por um suposto envolvimento com tráfico de drogas.

Geisla é uma das pessoas citadas no processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Segundo a polícia, ela teria cuidado do filho de Eliza no início de junho de 2010, mesma época em que a jovem desapareceu.

 Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

Entenda as acusações
Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

O julgamento de Elenilson Silva e Wemerson Marques será realizado em data ainda não confirmada.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bruno presta depoimento sobre morte de irmã de 'babá', na Grande BH (Postado por Lucas Pinheiro)

 O goleiro Bruno Fernandes presta depoimento na manhã desta terça-feira (6) na Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, ele depõe a respeito do inquérito da morte da irmã da mulher que cuidou do filho do goleiro na época do desaparecimento de Eliza Samudio.

No dia 22 de outubro, dois suspeitos do crime foram presos em Belo Horizonte. Ainda segundo a polícia, a vítima teria sido confundida com a irmã, Geisla Leal, no dia do assassinato.

Graziela Beatriz Leal foi morta na casa de Geisla, no bairro Liberdade, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, em janeiro de 2011. A polícia afirmou que Geisla Leal estava sendo procurada pelos suspeitos por um suposto envolvimento com tráfico de drogas.

Além dos dois presos, um terceiro homem, que está na prisão por envolvimento em outro assassinato, também é suspeito do crime.

Geisla é uma das pessoas citadas no processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Segundo a polícia, ela teria cuidado do filho de Eliza no início de junho de 2010, mesma época em que a jovem desapareceu.

 Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

Entenda as acusações
Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

O julgamento de Elenilson Silva e Wemerson Marques será realizado em data ainda não confirmada.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Juíza do caso Eliza Samudio preside júri de Bola por morte em 2000 (Postado por Lucas Pinheiro)

 O julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, está marcado para esta segunda-feira (5), às 9h, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bola é acusado de matar o carcereiro Rogério Martins Novelo, em maio de 2000, no bairro São Joaquim, em Contagem.

A sessão será presidida pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, da Vara do Tribunal do Júri. A magistrada também é responsável pelos julgamentos dos acusados pelo desparecimento e morte de Eliza Samudio.

No julgamento desta segunda-feira serão ouvidas cinco testemunhas de acusação e cinco de defesa. Após a oitiva, será feito o interrogatório do acusado, e, em seguida, começam os debates orais.

O ex-policial foi reconhecido por testemunhas do crime depois que a imagem dele foi veiculada em diversas emissoras de TV e em jornais pelo suposto envolvimento no desaparecimento e assassinato de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno.

Segundo denúncia do Ministério Público (MP), Bola teria atirado contra Novelo, que estava dentro de um veículo, em frente ao estabelecimento comercial onde trabalhava. Para o MP, o crime teria sido encomendado, já que o acusado e Novelo não se conheciam. Dados do processo revelam que Bola teria feito tocaia no local de trabalho da vítima, na tentativa de identificá-la. O ex-policial foi reconhecido pela irmã de Novelo, que presenciou o crime.

sábado, 27 de outubro de 2012

Polícia apresenta comparsa e foto do suspeito de matar menina em MG (Postado por Lucas Pinheiro)

Um suspeito de participar do assalto que resultou na morte de Bárbara Guimarães Lopes, 11 anos, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na quinta-feira (25), foi apresentado pela Polícia Civil neste sábado (27). De acordo com a polícia, Fábio Olímpio Gonçalves, 30 anos, confessou participação no crime e disse que o autor do disparo que matou a criança foi Alexandre Elias Ribeiro, 31 anos. Fábio disse que eles são usuários de drogas e que a intenção era praticar o roubo e usar o dinheiro para comprar crack. Os dois, segundo a Polícia Civil, estavam foragidos do sistema penitenciário e têm diversas passagens. O suposto autor dos disparos está foragido.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Matheus Ponsancini, após checar todas as informações que chegaram à delegacia, a equipe conseguiu chegar ao endereço onde estaria Fábio na tarde de sexta-feira (26). “Os policiais foram até o Bairro Saraiva e abordaram o suspeito que mentiu o nome, mas depois confessou sua verdadeira identidade. Dentro da casa, os policiais encontraram as roupas que teriam sido usadas por Alexandre no dia do crime. O tênis, inclusive, estava sendo usado pelo Fábio”, afirmou.

Depois de horas em depoimento, Fábio confessou que teve participação no crime e deu os detalhes à Polícia Civil. Segundo a versão do suspeito para o delegado, ele e Alexandre usavam drogas há vários dias e, depois que a droga acabou, resolveram roubar para conseguir dinheiro e comprar mais. Fábio disse à polícia que foi Alexandre quem conseguiu a arma e planejou o roubo. “O próprio suspeito deu todos os detalhes do crime, dizendo que foram até o local de bicicleta e ele ficou na esquina enquanto Alexandre foi até o comércio. Após o disparo, feito pelo Alexandre, o Fábio entrou no carro e fugiram deixando a bicicleta para trás”, revelou o delegado.

 O suspeito preso informou à Polícia Civil que a intenção deles era roubar o comércio, mas quando viram Liliane Guimarães, mãe de Bárbara, chegando ao local, resolveram roubar a bolsa dela. “Nas declarações de Fábio, eles saíram com intenção de roubar o estabelecimento, mas a vítima apareceu naquele momento e eles tentaram abordá-la. A mãe da menina saiu correndo com a bolsa e, a partir daí ocorreu aquilo que foi divulgado nas imagens até o disparo”, disse Ponsancini. Fábio contou à Polícia Civil que viu toda a ação, menos o disparo, pois estava vigiando na esquina para avisar caso aparecesse alguma viatura.

Segundo a Polícia Civil, Fábio cumpria pena em regime semiaberto no presídio Jacy de Assis e era considerado foragido desde julho. Alexandre também cumpria regime semiaberto pelo crime de furto e está foragido da Penitenciária Pimenta da Veiga há cerca de dez dias.

Fuga e apresentação do suspeito
Depois que entraram no carro, segundo o depoimento de Fábio ao delegado, eles foram para a residência no Bairro Saraiva onde ele foi preso na sexta-feira. “Alexandre deixou Fábio na casa e saiu com o carro. Após duas horas, o suposto autor dos disparos voltou ao local sem o carro e sem a arma, que seria um revólver 38, trocou de roupa e fugiu novamente”, disse o delegado.


 Ponsancini afirmou que não tem previsão para a apresentação de Alexandre, mas que representou pela prisão preventiva dele que já tem um mandado de prisão por não ter retornado da saída do presídio no último dia 16 de outubro. “Segundo Fábio, o Alexandre estava na casa dele 15 minutos antes da chegada da Polícia Civil. Agora estamos levantando o paradeiro dele”, revelou.

O suspeito preso afirmou em depoimento à polícia que Alexandre estava com uma mão machucada. O delegado suspeita que o ferimento pode ter sido causado devido o disparo da arma. "Pode ter sido um tiro acidental, mas vão alegar o que seria benéfico para ele. Porém, a medida que o autor de um roubo sai com a arma ele assume o risco de que aconteça o latrocínio", explicou.

Eles não conheciam a vítima
Assim como tinha confirmado em outra entrevista coletiva, o delegado disse que os suspeitos não conheciam a vítima e que essa possibilidade foi descartada. “Eles são conhecidos usuários de crack e queriam apenas roubar. Não sabemos o motivo de ter arrastado a vítima para fora do comércio, mas não se conheciam”, disse o Ponsancini confirmando que Fábio tinha passagem por tráfico de drogas e Alexandre por furto, posse de drogas, roubo e receptação.

 “Estou arrependido”, diz Fábio
Apresentado, Fábio confirmou a versão dada pela Polícia Civil. O suspeito revelou que está arrependido de ter cometido o crime. “Me sinto terrível. Arrependi demais da conta. Era para roubar, para fazer qualquer coisa. O Alexandre que atirou”, disse Fábio autuado em flagrante pelo crime de Latrocínio.

Entenda o caso
A menina foi morta durante o roubo de um carro no Bairro Santa Mônica na noite de quinta-feira (25). O assalto foi registrado quando a mãe da menina fazia compras em uma mercearia. Ela foi surpreendida pelo ladrão que a arrastou pelos cabelos. Ele queria a chave do carro. Enquanto isso, Bárbara esperava a mãe no veículo. "Ele falava que ia levar todo mundo e quando chegamos no carro eu pedi para a minha filha sair do carro. Ela estava saindo, ele entrando e disparou o tiro", contou a mãe.

O tiro atingiu o coração de Bárbara. A vítima foi encaminhada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), passou por cirurgia, mas não resistiu. Foram três horas de tentativas para salvar a vida da criança. A menina foi sepultada da tarde desta sexta-feira no cemitério Bom Pastor. O veículo foi localizado na madrugada de sexta-feira no Bairro Saraiva e encaminhado para o pátio.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

‘Ele podia ter me levado', diz mãe da menina morta durante assalto em MG (Postado por Lucas Pinheiro)

 Bárbara Guimarães Lopes, de 11 anos, morta durante assalto em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, está sendo velada na Paz Universal e o enterro está programado para as 15h desta sexta-feira (26), no cemitério Bom Pastor. O tiro atingiu o coração de Bárbara. Foram três horas de tentativas para salvar a vida da criança, mas ela não resistiu aos ferimentos. "Ele podia ter ido embora e deixado ela. Muita maldade. Ele podia ter me levado e não ela", disse a mãe Liliane Guimarães.

A família autorizou a doação das córneas da menina. O pai da menina, Sérgio Lopes, tenta compreender a perda da filha de forma tão banal. "Isso é uma covardia. Indignação total. Não tenho nem o que falar", lamentou.

 O veículo foi localizado na madrugada desta sexta-feira no Bairro Vigilato Pereira e encaminhado para o pátio. Os policiais têm as características do suspeito que ainda não foi localizado. “Temos dados que vão nos ajudar a capturar esse autor, esse covarde”, explicou o sargento da PM, Luciano Brum.

Entenda o caso

A menina foi morta durante roubo de um carro no Bairro Santa Mônica na noite desta quinta-feira (25). O assalto foi registrado quando a mãe da menina fazia compra rápida em uma mercearia. Ela foi surpreendida pelo ladrão que a arrastou pelos cabelos. Ele queria a chave do carro. Enquanto isso, Bárbara esperava a mãe no veículo. "Ele falava que ia levar todo mundo e quando chegamos no carro eu pedi para a minha filha sair do carro. Ela estava saindo, ele entrando e disparou o tiro", contou a mãe.

A vítima foi encaminhada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), passou por cirurgia, mas não resistiu.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Suspeito de morte de criança de 5 anos é libertado no Sul de Minas (Postado por Lucas Pinheiro)

 A Polícia Civil liberou o homem que havia sido detido nesta segunda-feira (22) por suspeita de envolvimento na morte da menina Camila Graziele Vitoriano, de 5 anos, em Bom Sucesso (MG). Conforme o delegado Emílio de Oliveira e Souza, que investiga o caso, não foram encontradas razões que justifiquem a permanência dele na cadeia. O corpo da menina foi enterrado na manhã desta terça-feira (23).

"Ele foi preso sob atitude suspeita, quando acabava de se deslocar de Bom Sucesso. Ele foi interrogado, mas achamos temerário continuar com a prisão dele. Ele vai continuar sendo investigado, mas já está em liberdade", disse o delegado.

 Segundo a polícia, foram encontrados um facão e roupas infantis femininas no veículo que ele usava. A polícia chegou até ele através de um celular que foi encontrado próximo ao corpo onde Camila foi encontrada. O aparelho foi abandonado sem o chip e o suspeito teria ligado para a operadora de telefonia para desativá-lo. Além disso, ele mantém um relacionamento com a outra suspeita do crime, que foi detida na semana passada.

Todo o material apreendido no carro do suspeito foi levado para a Delegacia de Bom Sucesso.

Outra suspeita

A mulher de 25 anos, que foi detida na semana passada, teve o pedido de prisão temporária renovado por mais cinco dias a pedido da polícia. Ela continua sendo investigada, já que de acordo com testemunhas, ela teria vendido alguns dos cinco filhos que teve anteriormente. A polícia ainda investiga se ela está ligada com a morte da menina Camila.

Nesta segunda-feira (22), cerca de mil pessoas saíram nas ruas de Bom Sucesso com cartazes gritando por justiça. Ainda segundo a polícia, alguns moradores também foram até a delegacia atrás dos suspeitos para linchá-los e por conta disso, o local onde a mulher permanece detida está sendo mantido em sigilo.

 O corpo de Camila foi encontrado por um tio e dois moradores que faziam buscas e estava dentro de um saco à beira de um córrego próximo da casa da família. A perícia encontrou perfurações pelo corpo da criança e sinais de abuso sexual. As roupas que a menina usava quando desapareceu, no dia 16 de outubro, estavam dentro de uma sacola junto à vítima. A Polícia Militar acredita que o corpo tenha sido colocado perto do córrego há poucos dias, já que a área foi uma das primeiras onde os moradores realizaram buscas.

O pai de Camila, Wander Vitoriano, entrou em desespero quando chegou ao local e teve que ser contido pelos bombeiros. Abatido, ele só agradeceu aos moradores de Bom Sucesso que ajudaram nas buscas. “Queria agradecer a toda a população que nos ajudou na procura da Camila”.

O caso comoveu os moradores de Bom Sucesso. A escola onde Camila estudava ficou fechada e o comércio também não abriu as portas. Os moradores saíram pelas ruas da cidade para protestar a morte da menina.

 O corpo da menina Camila Graziele Santos Vitoriano, de 5 anos, foi encontrado na manhã desta segunda-feira próximo a um rio, na zona rural de Bom Sucesso. Ela estava desaparecida desde a última terça-feira (16). O corpo foi encontrado com perfurações, mas a polícia ainda não diz qual objeto teria provocado os ferimentos. Também há indícios de que a menina tenha sido abusada sexualmente.

Até então, a polícia suspeitava que a menina havia sido sequestrada. As hipóteses mais prováveis eram de tráfico de crianças, transplante de órgãos, trabalho escravo ou adoção ilegal.

Moradores da pequena cidade de pouco mais de 17 mil habitantes se mobilizaram espalhando cartazes com a foto da menina pelo comércio da cidade e nas redes sociais. Apesar da suspeita de que a menina tivesse sido sequestrada, a polícia concentrava as buscas pela zona rural do município.

Uma mulher de 25 anos, suspeita de envolvimento com a morte, foi presa na última quinta-feira (18). O namorado dela, também suspeito de participação, foi detido nesta segunda-feira em Ijaci.

sábado, 20 de outubro de 2012

A 1 mês do julgamento, saiba como será júri do caso Eliza Samudio (Postado por Lucas Pinheiro)

 Falta exatamente um mês para o julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro acusados pela morte da ex-amante do jogador, Eliza Samudio. O júri popular será realizado, no dia 19 de novembro, em uma sala do Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Há pouco mais de dois anos, o sequestro e desaparecimento da modelo chocou o país. Eliza queria que que o então jogador do Flamengo reconhecesse a paternidade do filho dela. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), ela foi morta, e o corpo, escondido.

O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, são acusados de sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro, responde pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, é acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Elas foram soltas em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade.

 Para o júri popular,  serão convocadas 25 pessoas que moram em Contagem, que são maiores de 18 anos e que não têm antecedentes criminais. Sete delas serão escolhidas por sorteio. Elas vão ocupar as cadeiras da sala onde acorrerá o julgamento, e o restante será dispensado.

Quando o júri começar, serão ouvidas 30 testemunhas de acusação e de defesa, além de três autoridades policiais. Somente depois, os réus começam a ser interrogados.

De acordo com o professor de direito penal e advogado criminalista Leonardo Bandeira, caso o júri dure mais de um dia, os réus devem ficar isolados, incomunicáveis e sem acesso a televisão e a celular, por exemplo.

O especialista explica que, se condenados, a pena máxima de Bruno e de Macarrão pode chegar a 38 anos de reclusão. Segundo ele, a grande repercussão do caso não deve influenciar na decisão da Justiça. "O júri define a responsabilidade, de acordo com o entendimento dele a respeito de justiça, mas, obviamente, sempre apoiado na prova que existe no processo e não por causa da repercussão que o fato teve na imprensa", avalia.

Outros réus
Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, também são réus no caso. Eles respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. De acordo com a Justiça, por questões administrativas, o processo precisou ser desmembrado. Eles também serão levados a júri popular, em data ainda não definida.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Advogado diz que Bruno escreveu carta de ‘perdão’ a primo (Postado por Lucas Pinheiro)

O advogado Rui Pimenta, que representa o goleiro Bruno Fernandes, confirmou ao G1, na noite desta quinta-feira (18), que o atleta escreveu uma carta de “perdão” ao primo Jorge Luiz Rosa. “O Bruno escreveu essa carta perdoando ele. Para acalmar o espírito dele”, afirmou. A mensagem, que teria sido escrita no ano passado, foi divulgada pela TV Record Minas. À época do desaparecimento de Eliza Samúdio, Jorge, que era adolescente, denunciou o assassinato da modelo para a polícia.

Na carta, Bruno diz que, se o primo inventou “loucuras” e “mentiras”, é porque teve motivos. De acordo com o advogado Rui Pimenta, o jovem teria sido coagido a relatar a morte de Eliza Samudio em depoimento.

Apesar de confirmar a veracidade da mensagem, o defensor não soube informar se a carta chegou, de fato, às mãos do primo de Bruno. O G1 tentou entrar em contato com o advogado de Jorge Luiz Rosa, mas, até a publicação desta reportagem, ele não havia sido encontrado para comentar o caso.

Rui Pimenta também questiona a versão dada por Jorge à polícia de que Eliza Samudio teria sido morta pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. “Você não consegue matar uma pessoa e não ficar nenhum vestígio, nenhum fio de cabelo, nenhuma célula. Todo mundo fuçou e não encontrou nenhum cisco”, alega.

 Medida socioeducativa
Pelo envolvimento no caso, Jorge Luiz Rosa ficou acautelado por mais de dois anos em um centro socioeducativo em Belo Horizonte. O primo do goleiro foi liberado da medida que cumpria por participar de atos infracionais análogos a homicídio triplamente qualificado e a sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio há cerca de um mês.

O jovem começou a cumprir a medida socioeducativa em agosto de 2010, quando tinha 17 anos, e concluiu em setembro a punição. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Jorge Rosa não deve mais nada à Justiça.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para a polícia, a ex-namorada do jogador foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o garoto mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

Entenda as acusações
Em 19 de novembro, Bruno Fernandes e mais quatro réus serão julgados no Tribunal do Júri de Contagem. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, que morreu neste ano, mas ele respondia ao processo em liberdade. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e o outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

sábado, 13 de outubro de 2012

Morre estudante atingido por descarga elétrica em rave (Postado por Lucas Pinheiro)

 O estudante Flávio Muniz de Abreu, de 23 anos, morreu na manhã deste sábado (13) após ser atingido por uma descarga elétrica vinda de um raio em uma festa rave em São Tomé das Letras (MG).

Segundo o pronto-socorro de Três Corações (MG), para onde o jovem foi levado pela UTI móvel do evento, o estudante teve queimaduras em várias partes do corpo por conta da descarga elétrica e aguardava transferência para um hospital de Belo Horizonte (MG), mas morreu antes de receber outro tipo de atendimento.

Outras três pessoas ficaram feridas com o acidente na noite desta sexta-feira (12). Eles foram socorridos e levados para  o pronto-socorro de Três Corações, onde foram medicados e permanecem internados, mas segundo o hospital, não correm risco de morte.

O corpo do estudante foi levado para o IML de Três Corações e deve ser levado para o Rio de Janeiro (RJ), onde o jovem vivia.

De acordo com a Polícia Militar, ainda não há informações sobre o que provocou o choque ou como as vítimas foram atingidas.

No início da tarde deste sábado, a organização da rave decidiu suspender o evento. As atrações musicais que tocariam até o domingo (14) foram canceladas.

Cerca de 300 barracas estavam montadas no local e cerca de três mil pessoas participaram do evento.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012




Em comício, Dilma responde a críticas feitas por Aécio 

BELO HORIZONTE - A presidente Dilma Rousseff deu nesta quarta-feira, 3, duras respostas ao senador Aécio Neves...

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BELO HORIZONTE - A presidente Dilma Rousseff deu nesta quarta-feira, 3, duras respostas ao senador Aécio Neves (PSDB), que nos últimos dias repudiou sua participação na campanha eleitoral de Belo Horizonte como uma interferência "estrangeira" na política mineira.
No comício final do candidato do PT à prefeitura da capital, Patrus Ananias, Dilma, na Praça da Febem, no bairro do Barreiro, que os petistas consideram o berço do partido na cidade, sem citar Aécio, acusou-o de ter uma "visão mesquinha da vida" e afirmou que, durante a ditadura, saiu de Minas Gerais para escapar da perseguição política, não para "passear" ou "ir à praia", em clara referência à residência que o tucano mantém no Rio de Janeiro. Com expressão grave, a presidente disse várias vezes que queria dar algumas respostas a críticas que recebeu.
Na segunda-feira, Aécio, principal cabo eleitoral da campanha à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB), declarou que a "população conhece melhor que qualquer estrangeiro" em quem deve votar. "Eu nasci em Belo Horizonte, andei pela primeira vez aqui em Belo Horizonte. Aqui estudei, fiz colégio estadual, depois entrei na faculdade. Aqui em Belo Horizonte aprendi uma coisa importante, que os mineiros sempre tiveram: a capacidade de lutar por seu País. Aprendi a lutar aqui. Como sou estrangeira, se saí daqui porque lutei contra a ditadura? Não saí para ir à praia, não saí para passear. Saí porque começou aqui um forte processo de perseguição. Quero dizer a vocês aqui que na minha veia corre o sangue de Minas Gerais. Por isso sou presidente de todos os brasileiros", discursou, sob gritos de Dilma, Dilma, Dilma, dos participantes do ato público.
Várias vezes, a presidente declarou que não desembarcou na cidade "para falar mal de ninguém", mas repetiu mais de uma vez que queria "responder" a críticas feitas pelos adversários durante a campanha. "Nunca antes na história do nosso Estado a política foi tão pequena. Me chamam de estrangeira por não ser do partido deles. Chamo todos de conterrâneos. Esse pessoal que diz que sou estrangeira, acho eles muito estranhos, muito suspeitos", disparou, mais uma vez sob aplausos das cerca de 2,5 mil pessoas que, segundo a Polícia Militar, participaram do comício.
O discurso inflamado de pouco mais de 25 minutos - todos os outros participantes fizeram discursos de pouco mais de um minuto, como o vice-presidente Michel Temer - foi um chamado à militância para tentar mudar a situação mostrada pelas pesquisas eleitorais. Até o início da semana, levantamentos indicavam possibilidade de Lacerda vencer no primeiro turno.
"Ninguém pode achar que é dono de Belo Horizonte, de Minas Gerais. Se vocês aceitarem que essas pessoas se deem o direito de chamar quem é daqui de Minas de estrangeiro, vocês vão acordar e só vai ter um mineiro que é ele. Não vai ter mais ninguém. É estarrecedor", declarou, rebatendo ainda uma série de outras críticas feitas ao PT e ao governo federal.
Marta. Além das críticas feitas na campanha em Belo Horizonte, a presidente também se referiu às críticas à nomeação da senadora Marta Suplicy (PT) para o Ministério da Cultura. "O que estão falando por aí, que é um absurdo, que a ministra da Cultura virou ministra por causa de São Paulo. Vai ser uma das melhores ministras da Cultura desse País.
Ela sabe dirigir e mostrou isso na prefeitura", salientou, referindo-se à gestão da correligionária na prefeitura paulistana. "E nossa cultura é uma coisa muito importante. Vamos dar muito valor à cultura. É a alma da gente. É onde sabemos, todos nós, que somos mineiros e brasileiros. Quem anda falando essas coisas vai pagar com a língua", concluiu.

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