quinta-feira, 10 de março de 2011

Patrus descarta nova candidatura em 2012

Segundo o ex-ministro, sua contribuição maior para o partido e para a cidade vai ser trabalhar pela união e fortalecimento do PT na capital


Apesar de ser considerado um nome forte por petistas e peemedebistas, Patrus Ananias já afirmou que não pretende participar de nenhum processo eleitoral. Segundo o ex-ministro, sua contribuição maior para o partido e para a cidade vai ser trabalhar pela união e fortalecimento do PT na capital e sugerir projetos mais amplos de participação popular para o prefeito Marcio Lacerda.


Companheiro de corrente de Patrus dentro do PT, o deputado estadual André Quintão confirma a posição do ex-ministro e acredita que seria uma "irresponsabilidade tentar construir alianças considerando nomes que não estão realmente colocados". "Toda especulação é livre, mas o próprio Patrus já deixou claro que não é pré-candidato a cargo nenhum, embora eu o considere um excelente nome", avaliou.


Segundo André Quintão, a escolha de Lacerda, se vai caminhar com o PT ou com o PSDB, é que vai determinar a posição dos petistas. "A escolha do Lacerda vai orientar muito, mas não podemos ficar parados esperando. O ideal seria reproduzir na Prefeitura a aliança nacional entre PT, PMDB, PcdoB, PRB e PSB", disse o deputado.


Para ele, é preciso ter condição política para essa aliança se concretizar em Belo Horizonte. "Depende muito do interesse de todos os partidos envolvidos. Outro complicador é que algumas legendas já têm intenção de lançar candidato próprio e é muito difícil que abram mão disso", considerou o petista.


O deputado Rogério Correia (PT) é defensor da reprodução em Belo Horizonte da mesma aliança construída na Assembleia Legislativa. Líder do bloco de oposição "Minas sem Censura", composto por PT, PMDB, PCdoB e PRB, Correia acredita que a união dessas legendas seria o ideal para as eleições em 2012.


Contrário à aliança inédita que apoiou Lacerda em 2008 entre PT, representado pelo ministro Fernando Pimentel, e PSDB, com o senador Aécio Neves à frente, Correia vem articulando a saída dos petistas do Governo municipal por entender que o prefeito já fez sua opção pelos tucanos ao nomear indicados do governador para cargos na sua administração em detrimento de um espaço maior para o PT. Segundo o líder do bloco de oposição, não há chances de o PT se aliar ao PSDB novamente.

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