quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Minas é o Brasil (para o bem e para o mal)


Estado de Minas

Manchete: Minas é o Brasil (para o bem e para o mal)
Estado é o segundo com mais emigrantes para o exterior e o primeiro para os EUA;
Renda média domiciliar de R$ 2.082 fica abaixo da média nacional, de R$ 2.222;
Número de lares mineiros e brasileiros sem saneamento tem queda significativa

Dados do Censo 2010 do IBGE mostram que o estado é um espelho das desigualdades regionais do país e também uma síntese dos avanços obtidos e das carências que permanecem. Conforme o levantamento, dos 491,6 mil brasileiros que emigraram, 82,7 mil saíram de Minas. Principal destino: os EUA. Lá, 43,2% dos residentes oriundos do Brasil são mineiros. As cidades de Sobrália, São Geraldo da Piedade e Fernandes Tourinho, no Vale do Rio Doce, são as que proporcionalmente mais “exportaram” gente. Um dos motivos é a baixa renda média domiciliar. A de Minas é apenas a 15ª do país. O censo constata ainda que o total de domicílios sem saneamento caiu de 43,6% em 2000 para 38% no ano passado. Em Minas, a queda foi de 33,6% para 25%. Nesse quesito, o estado caiu da 7ª para a 11ª posição. O percentual de mineiros com mais de 15 anos analfabetos baixou de 12% para 8,3%. (Págs. 1, 21, 23 e Editorial, 6)



O Globo

Manchete: Retratos do Brasil - 2000/2010
Violência mata mais homens jovens; mulheres chefiam lares

Concentração de renda ainda é grande, mas informalidade diminui

O Brasil que os dados do Censo de 2010 revelam tem ainda uma brutal desigualdade de renda e alarmantes índices de analfabetismo e de falta de saneamento básico. A desigualdade não é só entre regiões do país e entre ricos e pobres, mas também entre homens e mulheres. Pela primeira vez, o IBGE pesquisou óbitos e descobriu que, para cada mulher de 20 a 24 anos que morre no Brasil de causas violentas, o país perde quatro homens na mesma faixa etária. Em Alagoas, morrem oito homens jovens para cada mulher. Por outro lado, em comparação com o Censo de 2000, as mulheres hoje comandam 38,7% dos lares, contra 24,9% dez anos atrás. Mas homens têm renda 42% mais alta do que a de trabalhadoras. A concentração de renda ainda é enorme, mas a informalidade diminuiu: o número de pessoas com carteira assinada passou de 54,8% em 2000 para 65,2% em 2010. (Págs. 1, 3 a 10 e 15)

Correio Braziliense

Censo 2010: Um retrato de desigualdades e progresso
Mesmo com a redução da pobreza nos últimos 10 anos, o Brasil ainda mostra enormes contradições. Enquanto no DF a renda média dos domicílios chega a R$ 4.635, a maior do país, no Maranhão ela é de R$ 1.274, Ainda há 14,5 milhões de analfabetos. (Págs. 1 e 12 a 15)

Folha de S. Paulo

Taxa de filhos por mulher cai abaixo de dois, revela Censo
Pela primeira vez na história do Censo, a taxa de fecundidade, de 1,86 filho por mulher, ficou abaixo do nível de reposição populacional: 2,1 filhos por mulher. Em 2000, a média era de 2,38. Em 1960, chegava a 6,2.

É como se o Brasil, em 50 anos, trocasse um regime igual ao da Somália pelo da Finlândia. (Págs. 1 e Cotidiano C1)


O Estado de S. Paulo

IBGE projeta queda da população
Brasileiras têm engravidado mais tarde e tido menos filhos, mostra o Censo

As brasileiras têm tido menos filhos e engravidado mais tarde. Os primeiros resultados do questionário mais completo do Censo 2010 mostram que a taxa de fecundidade chegou a 1,86 filho por mulher, abaixo no nível de reposição da população, de 2 filhos. Se a queda nos nascimentos e o envelhecimento da população seguirem nesse ritmo, a partir de 2030 a tendência será de estabilização e de diminuição populacional, diz o IBGE. (Págs. 1 e Nacional A12 a A14, A16 e A17)

Desigualdade

Dados do IBGE mostram que a renda dos 10% mais ricos no Brasil é 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres.

Foto-legenda: Vida de extremos

Em Marsilac, distrito de São Paulo onde vive Maria Lúcia Cirillo, a renda média é de R$ 600. Em Moema, chega a R$ 5 mil. (Págs. 1 e A17)



FONTE: RADIOBRAS

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